quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Tudo sobre a cultura da manga





Preparo do solo

Com uma enxada ou arado, revolve-se o solo até a profundidade de 20cm. Dez a quinze dias depois, quebram-se os torrões, retiram-se os restos de raízes, tocos e pedras existentes. A terra da superfície da cova é misturada com 10 a 20 litros de esterco de curral bem curtido, 1000g de calcário, 500g de superfosfato simples e 100g de cloreto de potássio. Lança-se dentro da cova metade da terra misturada, e sobre esta acomoda-se a muda, uma vez removido o envoltório de plástico. Coloca-se a muda de tal modo que fique com seu colo ligeiramente acima do nível do terreno. A outra metade da mistura é utilizada para completar o enchimento da cova.

Adubação

Incorporam-se 5 a 10kg de esterco de curral, 100g de superfosfato simples e 50g de cloreto de potássio a cada 10m lineares. Em substituição ao esterco de curral podem ser usados 5 a 10kg de esterco de aves ou 1 a 2kg d e torta de mamona.

Colheita

A mangueira, quando enxertada e conduzida de acordo com os requisitos técnicos exigidos pela cultura, inicia a frutificação no segundo ano após o plantio. Mas a produção econômica ocorre só a partir do quarto ano. É importante evitar ferimentos na casca e pancadas nos frutos, acondicionando-os cuidadosamente em caixas. Estas devem ser mantidas à sombra.

Pragas

Moscas-das-frutas, broca da mangueira, ácaros, lagartas, cochonilhas, tripes, formigas cortadeiras, bicudo da semente da manga, cigarrinha e besouro amarelo.
Moscas-das-frutas - Os adultos da mosca-das-frutas do gênero Anastrepha medem em torno de 7mm. Seu tórax é marrom, podendo apresentar três faixas longitudinais mais claras. Os ovos, de cor branca leitosa, são introduzidas pelas fêmeas abaixo da casca dos frutos, de preferência ainda imaturos. No ponto onde a mosca deposita seus ovos pode ocorrer contaminação por fungos ou bactérias, o que resulta no apodrecimento local do fruto.
Controle - Medidas culturais, monitoramento, controle biológico, controle químico, resistência varietal, técnica do inseto estéril, tratamento pós-colheita e tratamento hidrotérmico.
Tratamento hidrotérmico - O tratamento hidrotérmico em manga visa o controle de moscas-das-frutas após a colheita e vem sendo efetuado pelos exportadores brasileiros desde 1991. O método consiste na imersão dos frutos em água a 46 °C por um tempo de 75 e 90 minutos para frutos com pesos máximos de 425 e 650g, respectivamente. Essa tecnologia foi aprovado pelo United States Departament of Agriculture - USDA em 1989, com base em dados de pesquisa com as espécies de moscas-das-frutas de importância quarentenária.
Medidas culturais - Eliminação dos hospederios alternativos (carambola, ciriguela, cajá, etc), retirada dos frutos infectados caídos no chão, para evitar que as larvas os deixem para empupar no solo.
Cochonilhas - A Essa praga suga a seiva de todas as partes verdes da planta, causando queda de folhas, secamento de ramos e o aparecimento de fumagina, em geral, provocando maiores danos em pomares com um a três anos de idade.
Controle - pulverização de óleo mineral misturado a um inseticida fosforado, evitando-se a aplicação nas horas mais quentes do dia e no período de floração.
Broca da mangueira - A larva do inseto penetra na região entre o lenho e a casca, abrindo numerosas galerias. É um besouro muito pequeno, de coloração castanha, medindo na fase adulta 1mm. Suas larvas são brancas; seu ciclo de vida tem a duração máxima de 30 e mínima de 17 dias. A progressão do ataque se faz dos ramos mais finos em direção ao tronco.
Controle - medidas culturais e controle químico.
Medidas culturais - Proceder ao corte e destruição (queima) de todos os ramos brocados ou secos. Evitar que as plantas sejam submetidas a estresse hídrico e nutricional prolongados.
Controle químico - Pulverizar os ramos e troncos afetados com parathion methyl; fazer a pulverização preventiva (com parathion methyl) das mudas a serem transplantadas, por ocasião do transplante do viveiro, até que recuperem a turgidez.
Ácaros - Há registro de várias espécies de ácaros das famílias Tetranychidae e Eriophydae responsáveis por danos causados em folhas e gemas de mangueiras em pomares comerciais. O ácaro da malformação (Eriophydae) provoca a morte das gemas terminais e laterais, formando superbrotamento. A planta apresenta-se raquítica e com a copa mal estruturada.
Controle - monitoramento, medidas culturais e controle químico.
Monitoramento - Os ácaros não são visíveis a olho nu. Manchas marrons ou pretas nas brácteas, na base dos botões florais, são os sinais de sua presença.
Medidas culturais - Podar e queimar os ramos com sintomas de malformação; nos viveiros, descartar e destruir as mudas com superbrotação.
Controle químico - Proceder à pulverização preventivas com produtos à base de enxofre molhável e quinomethionate, nos períodos favoráveis ao aumento das populações (épocas secas e de escassa precipitação).
Lagartas - a mais freqüente é a conhecida como bicho-de-fogo, sussuarana ou taturana.
Controle - monitoramento, medidas culturais e controle químico.
Monitoramento - Os ramos e as folhas devem ser periodicamente observados.
Medidas culturais - Os casulos aderentes aos ramos e troncos das árvores devem ser destruídos no caso de grande infestação.
Controle químico -Em condições normais não é necessário; nas grandes infestações, pulveriza-se com os produtos indicados para a cultura.

Preparo da semente
A semeadura deve ser feita o mais cedo possível, a fim de se obter maior percentagem de germinação e porta-enxertos mais vigorosos. Os frutos devem ser colhidos "de vez" ou maduros. Efetua-se o descascamento, a retirada da polpa, a lavagem das sementes e a secagem à sombra. Com o auxílio de uma tesoura de poda, extrai-se a casca que envolve a amêndoa.

Tratos culturais

Para obter mudas bem formadas e sadias faz-se, periodicamente, a eliminação manual da vegetação nativa, a escarificação (afofamento) do solo e a irrigação (durante o verão, pelo menos uma vez ao dia). O florescimento e a época de produção da mangueira podem ser antecipados artificialmente, mediante o uso de algumas substâncias químicas.
O produto mais usado com essa finalidade é o nitrato de potássio nas dosagens, de 1% a 8%. Embora apresente boa eficiência em todas essas dosagens, as de 2% a 4% são as mais utilizadas. Dissolve-se o produto em água e adiciona-se á solução um espalhante adesivo. Tem-se usado também o nitrato de amônio na dosagem de 1,5%, obtendo-se bons resultados sobre a indução floral, além de se evitar o problema de queimaduras das folhas. O etefon tem sido empregado em concentrações de 200 a 2.000ppm, podendo as dosagens mais altas causar desfolha. Mais comumente utiliza-se a dose de 200ppm e pode-se repetir a aplicação uma ou duas vezes, a intervalos de uma a duas semanas. Nos plantios irrigados pode-se usar o estresse hídrico para forçar a floração, ou seja, a suspensão da irrigação um a dois meses antes da época desejada para o florescimento.

Manga Palmer

Manga Haden



Manga Tommy


Manga Extrema



Manga Uba




















Tudo sobre as culturas de nozes e castanhas

1- Noz Pecan
Controle da erosão: plantio em nível ou cortando as águas; patamares ou banquetas, nos terrenos mais declivosos, capinas em ruas alternadas, roçadeira na época das águas.

Calagem: de acordo com a análise de solo, aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 70%. Aplicar o corretivo em todo o terreno, antes do plantio ou mesmo durante a exploração do pomar, incorporando-o através da aração e gradagem.

Adubação de plantio: aplicar, por cova, 2kg de esterco de galinha ou 10kg de esterco de curral, bem curtido, 1kg de calcário magnesiano, 160g de P2O5 e 60g de K2O pelo menos 30 dias antes do plantio. Em cobertura, a partir do início da brotação das mudas, ao redor da planta, 60g de N, em quatro parcelas de 15g, de dois em dois meses.

Adubação de formação: no pomar em formação, de acordo com a análise de solo e por ano de idade, aplicar 20 a 60 g/planta de cada um dos nutrientes: N, P2O5 e K2O, sendo a de N em quatro parcelas, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.

Adubação de produção: no pomar adulto, a partir do 10º ano, dependendo da análise de solo e da produtividade, aplicar anualmente 2 t/ha de esterco de galinha, ou 10 a 20 t/ha de esterco de curral, bem curtido, e 50 kg/ha de N, 20 a 40 kg/ha de P2O5 e 20 a 40 kg/ha de k2O. Após a colheita, distribuir esterco, fósforo e potássio, na dosagem anual, em coroa larga, acompanhando a projeção da copa no solo, e misturá-los com a terra da superfície. Dividir nitrogênio em quatro parcelas e aplicá-las em cobertura, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.

Outros tratos culturais: capinas e podas de limpeza; eliminação de ramos atacados pela broca.

Controle de pragas e doenças: tratamento de inverno com calda sulfocálcica concentrada e caiação do tronco; na vegetação: fungicida oxicloreto de cobre; inseticidas: fenthion, malathion e fosfina. O porte avantajado das plantas implica a necessidade de uso de pulverizadores de alta pressão para aplicação de defensivos; além disso, dificulta o controle das brocas dos ramos e dos troncos.

Colheita: março a abril; primeiras a partir do 6º ao 8º anos de instalação do pomar; colheita, por catação semanal, das nozes sob as plantas.

Produtividade: 500 a 1.000 kg/ha/ano de nozes.

Observações: devido à baixa produtividade que a nogueira-pecã tem mostrado nas nossas condições, não se recomenda o seu cultivo solteiro para fins comerciais. É necessário que se faça a consorciação com outras culturas, anuais ou perenes, que justifiquem um mínimo de rentabilidade na área utilizada. Entretanto, devido à excelência das nozes, é interessante que algumas plantas dessa nogueira estejam presentes nas propriedades rurais, para obtenção de safras para uso caseiro.
Elas são caducifólias, crescem de 25 a 40 metros em climas temperados e podem dar fruto por mais de duzentos anos. Possuem tronco ereto, casca inicialmente lisa, tornando-se áspera e fendida conforme o tempo. Suas folhas são compostas, longas (40 a 70 cm), pinadas com 9 a 13 folíolos (podendo chegar a 17), inflorescência é terminal, com flores, pequenas e esverdeadas. O fruto é uma drupa, agrupando-se em cachos com, normalmente, de três a sete unidades, com epicarpo que se separa do fruto, na maturação.
As árvores são, comumente, incompatíveis entre si pois grande parte das culturas são clones de árvores campestres, apresentando dicogamia incompleta. Assim, geralmente, duas ou mais árvores de diferentes culturas precisam estar presentes para haver a polinização.
fruto possui uma forma que vai da ovaloide à oblonga, entre uma faixa de 2,5 a 6 cm de comprimento e 1,5 a 3 cm de largura. Com coloração variando entre o marrom/castanho escuro e o cinza pardo, a sua casca possui uma espessura que varia de 3 a 4 mm.
A parte aproveitável do fruto, representa algo em torno de 40 e 60 %, sendo assim, é necessário em torno de 60 a 160 nozes para atingir o peso de 1 kg.
O espaçamento utilizado entre árvores gira em torno de 7 x 7 m até 10 x 10 m e a propagação da nogueira normalmente é realizada por enxertia de borbulhia no verão ou por garfagem no inverno, sobre porta enxertos oriundos de sementes. As amêndoas normalmente são consumidas na forma “in natura”, em bolostortas, entre outros.

1- Noz Macadâmia

Existem duas espécies comestíveis de noz macadâmia conhecidas, a Macadamia integrifolia e a Macadamia tetraphylla
A primeira espécie possui frutos lisos, esféricos, três folhas por nó, flores brancas e folhas novas verdes e bronzeadas.
Já a Macadamia tetraphylla possui frutos de casca rugosa, quatro folhas por nó, flores rosadas ou avermelhadas e folhas espinhosas. 
Macadamia intergrifolia tolera umidade baixas e temperaturas altas, também é menos exigente em adubação quando comparada a Macadamia tetraphylla. Sua desvantagem está no maior período de produção, exigindo varias colheitas e aumentando o custo de produção. 
Macadamia tetraphylla possui um período de produção menor, diminuindo custos de colheita, porém sua noz apesar de apresentar boa qualidade é um pouco mais adocicada. Suas amêndoas ficam pretas após o cozimento e torração, além disso, esta espécie possui espinhos nas folhas dificultando tratos culturais como a poda.
As mudas são feitas utilizando sementes de nogueira macadâmia, de cultivares vigorosos, com germinação ocorrendo entre 40 a 120 dias. Após a formação das mudas realiza-se a enxertia do tipo garfagem. Antes da enxertia pode ser feito o anelamento prévio dos ramos a serem enxertados na planta matriz, aumentando o pegamento. O plantio das mudas já enxertadas deve ser feito a campo, de preferência, na estação das águas, sendo utilizado espaçamento de 8 x 8 m no plantio convencional e 8 x 4 m para plantio adensado e, posterior raleio das plantas de acordo com o espaçamento adotado. O número de plantas pode variar de 156 a 312 plantas por hectare.
A macadâmia possui exigências climáticas parecidas ao café, citros e cana-de-açúcar. Para o plantio, o solo deve apresentar boa drenagem, matéria orgânica suficiente, pH de 4,5 a 6,5, o local de cultivo deve ser protegido de ventos fortes, pois causam rompimento dos ramos e retarda o desenvolvimento da produção e em terreno plano para facilitar a coleta das sementes. Necessita de 1250 a 3000 mm de chuvas anuais bem distribuídas durante o ano para uma boa produção, necessitando de irrigação em locais de chuvas escassas.
Antes do plantio deve-se preparar o solo realizando uma aração profunda e posterior gradagem. Juntamente com essas operações e, de acordo com a análise de solo, deve ser realizada a correção solo para elevação da saturação por bases (SB) a 70%. Também deve ser feita uma fosfatagem de preferência no sulco de plantio das mudas e caso necessário também é feita a gessagem posteriormente a calagem.
Na cova de plantio 40 x 40 x 40 cm devem ser aplicados 2 kg de esterco de galinha ou 10 kg de esterco de curral bem curtido, 1 kg calcário magnesiano, 160 g de P2O5 e 60 g de K2o, pelo menos 30 dias antes do plantio. A adubação de cobertura deve ser realizada ao redor das mudas no início da brotação, sendo utilizados 60 g de N em quatro parcelas de 15 g, de dois em dois meses. A adubação de formação deve ser feita de acordo a análise de solo, sendo necessário a aplicação de 20 a 60 g por planta de N, P2O5 e K2O, a adubação nitrogenada deve ser dividida em 4 parcelas durante 8 meses. Adubação de produção no pomar adulto, a partir do 8º ano, é feita conforme a análise de solo e a meta de produtividade, aplicando-se anualmente 2 t/ha de esterco de galinha, 10 t/ha de esterco de curral, bem curtido, e 50 a 100 kg/ha de N, 20 a 80 kg/ha de P2O5 e 20 a 80 kg/ha de K2o. Após a colheita, distribuir esterco, fósforo e potássio, na dosagem anual recomendada, em círculo, acompanhando a projeção da copa no solo e, em seguida, misturá-los com a terra da superfície. Dividir o nitrogênio em quatro parcelas, aplicadas em cobertura, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.
A utilização de cobertura morta (mulch) principalmente na fase de mudas da macadâmia é muito interessante, pois dificulta o crescimento de plantas daninhas, mantém a umidade do solo, diminui a evaporação de água, protege as raízes de temperaturas elevadas do solo e de exposição das raízes devido à erosão causada pelas chuvas e pelo vento. O consórcio de macadâmia e plantas forrageiras no meio da rua da plantação aumenta a proteção do solo quanto a compactação e erosões, essas forrageiras quando estão grandes são roçadas para dentro das linhas da plantaçãoservindo como mulch. A utilização de culturas intercalares de rápido retorno de produção são opções para obtenção de renda, até que o pomar se torne adulto e comece a produzir. Existem diversas opções para o plantio intercalar na cultura da macadâmia como: milho, feijão, tubérculos, citros, café, limão, maracujá e outros. Este consórcio é muito interessante para aumentar a fertilidade do solo como é o caso das plantas leguminosas, para aumentar o sombreamento do solo e diminuir a incidência de plantas daninhas e, também para proteger o solo contra erosões.
As variedades de macadâmia quando crescem com uniformidade, não ficam com a vegetação densa e fechada, mas sim formam árvores grandes e simétricas, e mesmo assim é recomendada a poda de formação ou corretiva nos dois primeiros anos de crescimento da planta, proporcionando uma estrutura forte e bem equilibrada para seu melhor desenvolvimento. Outro manejo a ser realizado nos pomares é a eliminação de ramos secos e quebrados devido à ação do vento e ou alguma praga ou doença presente.
No momento da colheita o solo deve conter o mínimo de plantas daninhas para facilitar a visualização das sementes no solo, pois as sementes são colhidas manualmente e quando já caíram no solo. Nas árvores é praticamente impossível distinguir as nozes maduras das imaturas, por isso não é aconselhável colher as nozes das árvores. Após o início da colheita, as nozes devem ser colhidas com bastante frequência, especialmente no período chuvoso, pois se permanecerem por muito tempo em contato com o solo sofrerão alterações como amolecimento e apodrecimento, podendo até germinar, e, além disso, servindo de alimentos para animais, podendo diminuir o número de nozes no solo e a produção.
A primeira colheita, de uma produção comercial, ocorre a partir do quarto ano de implantação do pomar. Estima-se uma produção de 5 a 10 toneladas por hectare em pomares adultos e bem conduzidos, dependendo do espaçamento adotado.
Durante o processo de catação, as nozes devem ser colocadas em baldes metálicos ou plásticos para não adquirirem odores estranhos. Após a catação são colocadas em sacos de juta e conduzidas para o local onde serão processadas ou armazenadas. No armazenamento de longo período, as nozes devem ser secas à sombra para diminuir sua umidade em até 15%.


Propriedades nutricionais

Para 100 g da noz crua possuem pouco mais de 9 g de proteína, 64 mg de cálcio, 410 mg de potássio, 60 g de gordura monoinsaturada - considerada boa para a saúde - e 4 g de gordura polinsaturada.

Tanto a macadâmia quanto as outras nozes são os alimentos vegetais com maior quantidade de antioxidantes. "Os cientistas descobriram que as nozes possuem 20,97 unidades de antioxidantes em cada 100 g. Isso representa 20 vezes mais que as quantidades presentes nas laranjas (1,14), nos espinafres (0,98), nas cenouras (0,04) ou nos tomates (0,31)."

Além dessa propriedade rejuvenescedora, a macadâmia tem a vantagem de fazer bem ao coração. "Comer um punhado duas ou mais vezes por semana, pode reduzir os riscos de doenças cardíacas fatais, e ajudar a diminuir o colesterol ruim (LDL). Além disso, as dietas vegetarinas podem ser enriquecidas com macadâmias, que são também uma fonte saudável de gordura não saturada, cálcio e proteína". No entanto, seu valor calórico é alto. A cada 30 g são encontradas 210 calorias.




segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Tudo sobre a cultura da Pitaya



A pitaya é uma frutífera perene e possui expectativa de produção por aproximadamente 15 anos, por isso no planejamento devem ser levados em consideração diversos fatores para garantir o sucesso da implantação e condução do pomar.


Espaçamento:


 O tutoramento com mourões é fundamental. Pode ser feito com mourões de madeira tratada, postes de concreto e até caules de frutíferas ( ex. tangerineiras, laranjeiras, etc.) que após podados podem ser usados para tutoramento. Um espaçamento sugerido usando os tutores seria 3 metros entre as plantas e 4 metros entre as ruas, podendo ser plantada 1 ou 2 mudas por tutor. Lembramos também que em plantios domésticos a Pitaya pode ser plantada em caules de árvores preferencialmente de porte baixo para não dificultar a colheita. Alguns produtores fixam quadros de madeira no ápice dos mourões para um melhor tutoramento o que onera um pouco mais o trabalho porém com resultados melhores.

Plantio:

 Plantar em covas de 40 cm de diâmetro por 40 cm de Profundidade juntando uns 10 litros de esterco de curral (ou 2 kg de húmus de minhoca) mais 300 g de farinha de ossos (ou super-fosfato simples). Misturar bem os adubos à terra da cova antes do plantio. O sombreamento das mudas novas é aconselhável quando as plantas estiverem estocadas em viveiros sombreados. Este sombreamento pode ser feito de maneira simples com folhas de palmeiras fincadas verticalmente ao lado da muda .


 layout de tutoramento


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Poda

A poda é necessária para manter a forma e o tamanho das plantas, ela garante o quanto sua planta pode se tornar grande e produtiva, já que ele incentiva o crescimento para cima, no topo da planta. A poda também aumenta a quantidade de frutificação em época de colheita. 

Você vai precisar podar regularmente ou então ela irá se transformar em uma massa muito ramificada, densa que irá bloquear a luz, incentivar fungos e doenças bacterianas, e ira dificultar a colheita das frutas.

Poda também serve para remover todos os ramos doentes e mortos. Ela pode ser necessária mais de uma vez por ano, se o seu pé de  pitaia está crescendo vigorosamente. Após a poda, as extremidades cortadas podem ser tratadas com um fungicida para ajudar a evitar o apodrecimento no lugar onde foi feito o corte. . Você também pode querer usar um pouco da poda de mudas para começar novos pés da fruta.

Você vai descobrir que a poda também ajuda a promover a floração e a ramificação do caule e irá aumentar a sua produção de pitaya proporcionalmente.





Tratos culturais:

 A adubação da pitaya é baseada no cultivo orgânico, adotando-se principalmente o uso de esterco. Para o desenvolvimento inicial da cultura, recomenda-se a aplicação de 20 L de esterco bovino por cova.

Esta planta produz as suas flores durante a noite e é através dessas flores que nascerão os seus frutos. Este cacto pode levar de 3 a 5 anos para produzir seus frutos, vale a pena manter mais de uma planta em casa para uma maior produção, se bem que, quando começar a produzir, um cacto já será suficiente para abastecer você e sua família com o seu delicioso fruto.

Regas:

Você pode regar a planta duas vezes por semana sempre mantendo o solo úmido mas sem encharcar, lembrando que devem ficar apenas uma muda por vaso ou cova, quando elas alcançarem cerca de 8 cm você deve deixar apenas aquela que melhor se desenvolveu, arrancando as outras ou, se achar melhor, pode plantá-las em outros vasos ou cova.

Cuidados:

Ataque de abelhas arapuá também causa danos aos botões florais e flores, roubando o néctar dos botões florais, através de furos e do pólen das flores abertas. Vale salientar que esta espécie não exerce nenhuma atividade polinizadora, e é relatada causando danos em diversas outras culturas além da pitaya, porém, por ser uma espécie nativa, seu controle não é permitido. Assim, para se evitar os danos que podem causar, deve-se lançar mão de controle cultural, ensacando-se os frutos. Para tanto, o uso de jornal ou saco de TNT são mais eficiente, por serem resistentes ao tempo, permanecendo íntegros por mais tempo. Formigas (Atta sexdens e Solenopsis sp.) também podem causar os mesmos danos que a abelha arapuá e, além dos frutos, danam também cladódios jovens. Outras pragas que podem, em ocasiões esporádicas, causar danos, são os pulgões, cochonilhas, lesmas e caracóis, que têm preferencia por tecidos novos, macios e se alimentam das partes jovens das plantas, principalmente dos ápices de crescimento, atrasando o desenvolvimento dos cladódios e causando deformidade. 

Recomendações:

Recomenda-se plantar a Pitaya junto ao tronco ou em suportes em baixo do Tamboril (Enterolobium contorsiliquuum), uma arvore de crescimento rápido nativa da floresta semidecidua de todo o país que proporciona sombreamento natural de no máximo 50%, contribuindo para o bom desenvolvimento da Pitaya. No sol pleno se deve usar o espaçamento mínimo de 3 m entre plantas e 4 m entre linhas, abrindo covas de 40 cm nas três dimensões; com os 20 cm de solo iniciais, mistura-se 5 kg de cama de frango bem curtida ou 10 kg de composto orgânico ou esterco bovino bem curtido, mais 250 g de calcário, 200 g de cinzas e 50g de N-P-K 10-4-6. Visto que a Pitaya é uma planta escandente, ela deve ser tutorada, o que geralmente é feito afincando uma estaca de eucalipto tratado de pelo menos 2 m de altura acima do solo ao lado de cada planta, e alguns produtores colocam um ou 2 travessão cruzados, feito com 1 m de ripa ou caibro, fixado na cabeça do mourão por meio de arames ou parafuso longo. A planta é conduzida até o topo por amarração até que suas raízes aéreas se fixem na madeira, de modo a selecionar 8 a 10 brotações laterais que por sua vez bifurquem, ficando cada planta com 16 a 20 ramos produtivos, dando ao mourão a aparência ou estilo de guarda-chuva. A melhor época de plantio é de setembro a outubro. Irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água, não precisando se preocupar com irrigação a partir do segundo ano após o plantio.






Características:


É uma epífita (que nasce sobre outras plantas) ou rupicola (que nasce sobre rochedos) que cresce até 8 m de comprimento sobre arvores ou forma ramificações sobreposto às rochas. A planta é bastante ramificada e escandente (com ramos que trepam, prendendo-se pelas raízes), formada de ramos de 20 a 40 cm entre nós por 5 a 7 cm de diâmetro trígonos (com 3 lados ou ângulos) com alas de 2 a 3,5 cm de profundidade e articulados (tecido provido de nós ou juntas). As bordas das alas são crenados (com dentes arredondados) com aréolas (orifícios circulares) imersas (afundados) de 2 a 3 mm de diâmetro, distantes 3 a 5 cm entre si, com escasso tomento (lanugem branca) entre 1 a 6 espinhos rígidos, subulados (com a base dilatada) de 1 a 4 mm de comprimento. As flores são solitárias, laterais e perfumadas, só abrindo à noite. O botão floral por abrir é de cor verde a creme, mede 5 a 8 cm de comprimento por 2 a 4 cm de diâmetro, depois de aberta a flor mede de 20 a 35 cm de circunferência, muito destacada pela coloração branca cintilante; formada por pericarpelo (parede do fruto em formação) de 1,8 a 3 cm de comprimento por 2 a 3 cm de diâmetro, com aréolas (orifícios circulares) com escamas basais foliáceas, dispostas em 3 series espirais.
É resiste a geadas de -4 graus no inverno e suporta temperaturas máximas de até 38 graus no verão, desde que não falte água no pé, pois a Pitaya desidrata facilmente. Pode ser cultivada desde o nível do mar até 1.850 m de altitude, onde o índice de chuvas anuais fique entre 1,200 a 1.900 mm anuais bem distribuídos. Tem crescimento e produção avantajada quando o fluxo de luz fica entre 7 a 10 h diárias e a temperatura noturna fique em 6 a 7 graus mais baixa do que a temperatura diurna, pois a planta tem um metabolismo especial e precisa dessa alternância de temperatura para que o Cam ou (acido das crassuláceas) possa fechar os estômatos (tipos de células de respiração) durante o dia e possa abrir à noite para efetuar a absolvição de carbono. Pode ser cultivada em qualquer tipo de solo profundo, rico em matéria orgânica e que não fique encharcado mais que conserve a umidade.





Tudo sobre a cultura da fruta do Conde



                                                   
                   


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Orientação para altura de um pomar

                                                     




Método de propagação 

A fruta-do-conde pode ser propagada por via sexuada (sementes) ou assexuada (vegetativa), sendo que a forma mais empregada nos pomares é a sexuada, que apesar de contribuir grandemente para a biodiversidade desta espécie, torna os pomares muito desuniformes em virtude da variabilidade genética entre as plantas. Em pomares de grande importância comercial, a preferência é pela propagação por via assexuada (enxertia).

Propagação por via assexuada 

A propagação por via assexuada, embora seja menos utilizada, contribui para a homogeneidade do pomar. Além disso, esse método permite a floração e a frutificação mais precoces, bem como o plantio em solos não propícios desde que o porta-enxerto seja resistente a doenças como a podridão das raízes. A propagação assexuada pode ser realizada por enxertia e estaquia, sendo a primeira alternativa citada a mais utilizada . Na propagação por enxertia, os produtores do Brasil encontram dificuldades para conseguir porta-enxertos resistentes à podridão das raízes e utilizam a própria fruta-do-conde como porta-enxerto.

 A garfagem lateral e garfagem no topo, borbulhias em escudo, em T invertido, em placa ou em janela aberta são as principais técnicas do procedimento de propagação da fruta-do-conde por enxertia. A eficiência de cada uma delas parece estar relacionada com as condições ambientais como: temperatura, umidade relativa, idade do porta-enxerto, a compatibilidade do diâmetro deles (enxerto e porta-enxerto) e até mesmo a experiência do operador. 

 Propagação por via sexuada

A propagação por sementes ou sexuada, enfrenta problemas no que tange a dormência de sementes: Recomenda-se semear em um período não muito longo depois da coleta da semente para evitar a perda do poder germinativo. Antes de semeá-las, devem ser postas para secar à sombra e só então colocadas para germinar quando a temperatura não estiver baixa, pois esta favorece a dormência das sementes. Caso isso ocorra, o aquecimento das sementes com água quente pode ser uma sugestão para eliminar esse problema. Alternativa técnica para deixar as sementes mais germinativas é deixá-las na água por 24 a 48 horas, na parte baixa do refrigerador, antes do plantio. 

 Manutenção do pomar

A árvore da fruta-do-conde deve ser mantida livre da concorrência de ervas daninhas, para evitar a competição por água e nutrientes, sendo recomendado o coroamento das plantas ou capina na linha de plantio e roçagem no restante da área: A ateira deve ser conduzida em haste única até uma altura de 60 cm, quando então será despontada para estimular a emissão de três a quatro brotações, radialmente distribuídas, em alturas diferentes nos 20 cm terminais do caule. As demais brotações surgidas no tronco serão eliminadas. As brotações selecionadas constituirão as pernadas definitivas da planta, devendo ser despontadas quando atingirem 50 cm, estimulando novamente a emissão de três a quatro brotações. Esse procedimento deve ser repetido até a planta atingir 2 m de altura. A poda de produção é uma etapa importante do cultivo da ata e consiste em podar os ramos que apresentem o diâmetro de um lápis, os quais deverão ser encurtados entre 20 cm e 40 cm de comprimento, deixando-os com quatro a seis gemas. As folhas deverão ser retiradas manualmente desses ramos, visando liberar as gemas que vão brotar (geralmente três ou quatro), que vão emitir os botões florais. Essa prática pode ser feita de uma só vez na planta ou parcelada mensalmente em três etapas em ramos alternados para uma melhor distribuição dos nutrientes e água no crescimento dos frutos. Já a poda de limpeza consiste na eliminação de ramos doentes, secos, praguejados e inclinados para o centro. Essa prática visa melhorar o aproveitamento dos raios solares, aumentar a aeração no interior da planta, facilitar os tratos culturais e fitossanitários, a polinização e a colheita dos frutos, e deve ser realizada logo após a colheita. 

 Irrigação

A irrigação por gotejamento é um método muito peculiar e suas principais características e benefícios estão descritos a seguir:

Aplicação da água - Na irrigação por gotejamento, a água é aplicada de forma pontual através de gotas diretamente ao solo. Estas gotas, ao infiltrarem, formam um padrão de umedecimento denominado “bulbo úmido”. Estes bulbos podem ou não se encontrar com a continuidade da irrigação e formar uma faixa úmida, outro termo técnico utilizado em irrigação localizada por gotejamento. Muitas dúvidas surgem a respeito desta característica dos sistemas de gotejamento, nas quais se questiona se é necessário um gotejador por planta. Na realidade, neste tipo de tecnologia de irrigação, o solo tem papel fundamental na distribuição da água e, portanto, suas características físicas e de estrutura irão definir se o projeto de gotejamento terá um gotejador por planta, mais do que um ou até menos do que um. Desenvolvimento Radicular - De fato, uma das razões de se obter maiores produtividades em irrigação por gotejamento se deve à capacidade deste sistema em irrigar uma parte do solo onde estão as raízes da planta de forma muito precisa, constante e sem expulsar todo o ar deste solo. Assim, as raízes têm sempre água facilmente disponível, nutrientes (fertirrigação) e oxigênio, pois estas respiram para realizar seus processos metabólicos e de crescimento. No local da faixa úmida/bulbo, há então um grande aumento do volume e atividade das radicelas, raízes finas cuja única função é absorver água e nutrientes. O gotejamento praticamente não afeta as raízes de sustentação, que são grossas e suberinizadas, ou seja, são impermeáveis e não absorvem água e nutrientes. Assim, plantas cultivadas com gotejamento têm maior atividade radicular (radicelas), raízes profundas e, portanto, maior produtividade e capacidade de serem manipuladas mais facilmente.

 DOENÇAS:

 Antracnose

 A antracnose é uma doença causada pelo fungo Colletotrichum gloesporioides Penz que ataca as folhas novas e os frutos, sendo considerada como uma das doenças mais severas. Os seus sintomas incluem alteração da cor das folhas, a queda e o ressecamento. Quando infectados, os frutos tornam-se mumificados e escurecidos. Esse patógeno é controlado através de pulverizações preventivas, com produtos químicos, como o oxicloreto de cobre, clorotalonil, mancozeb, propineb emaneb (2-3 g/litros de água) ou fungicidas sistêmicos como o benomil, bitertanol, tiabendazole e tiofanato metilico (1-2 litros de água), a intervalos Cultivo de fruta-do-conde www.respostatecnica.org.br 10 de 7 a 30 dias. A realização da pulverização deve ocorrer desde a floração até a frutificação completa. Os fungicidas à base de cobre não devem ser pulverizados durante a floração, pois podem resultar em perdas de flores e frutos.


O controle de doenças que poderão ocorrer poderá ser feito com pulverizações semanais utilizando-se calda bordalesa ou calda sulfocálcica (1 Kg de cal + 1 Kg de cobre diluídos em 100 litros de água).

Fotos da produção:

   


ANONEIRAS:

Frutas-do-conde, anonas, atas, pinhas, frutas-de-condesas, cabeças-de-negro, cherimóias e
araticuns requerem muita podas.
Três ou quatro pernadas, em varias posições a mais próxima do solo cerca 40 a 60 cm do
solo.
A poda anual de frutificação é dispensável. Inspeção de inverno, em uma leve poda de

limpeza, eliminando-se ramos avariados e indesejáveis que tendam a deformar a copa.

Algumasobservações sobre a cultura da atemóia e sua poda

Quando a planta completar um ano aplicar 50 gramas de Nitro cálcio. 
A partir da produção aplicar 30 gr de Nitro Cálcio por quilo de fruta produzida em 4 vezes. 
A falta de Boro petrifica a polpa, utilizar 80 gr de bórax por 100 litros de água, junto com a calda bordalesa. 
Aplicar em cobertura:
18 litros de esterco de gado ou 10 L de esterco de galinha por ano. Fazer uma mistura com 50 Kg de Nitro Ca.
+ 30 Kg de termo fosfato (yorin) + 15 Kg de KCl, aplicar aproximadamente (conforme a produção de
fruto). 
A flor aparece em novos ramos após a poda. Poda corte perfeito sem mastigar evita doença isto depende da tesoura de poda. Desinfetar as ferramentas (tesoura e serrote) através de agentes químicos ou
flambagem (chumaço de algodão, com fogo).  Água sanitária lava e desinfeta, passar secar e engraxar.
Utilizar óleo do tipo “Singer”ou vaselina sólida. WD40 cera + solvente isto transforma óxido férrico
(ferrugem) em fosfato férrico (não ferrugem). 
Dia nublado e frio não podar,  podar em dia ensolarado com pouca umidade relativa.  Poda de galhos com diâmetro maior que 1,0 cm fazer curativo com resina sintética (tinta látex). Curativo com calda bordalesa a chuva lava. Cicatrização ocorre até o oitavo dia do ferimento a partir daí a infecção já não acontece. Calda Bordalesa é bacteriostática e fungicida. Ao podar relaxar a musculatura, não pode ser projetada para o corpo.

Galho seco deve descobrir a causa, onde ele parou de secar, podar 30 cm abaixo de onde parou de secar.
Após a poda deve-se queimar os galhos secos para evitar propagação de possíveis pragas.
Plantas suspeitas de doenças devem ser podadas por último ou o podador ter dois conjuntos de ferramentas.
Raleio de frutos principal objetivo é evitar a alternância de safras (ano sim ano não).
Não colocar ferramentas (tesoura e serrote) no chão.
Sempre podar acima de uma gema, parte da tesoura amolada para cima e a parte reta é a que corta.
Folhas adultas produzem alimento, brotos e folhas novas só sugam, são chamadas de drenos.

As plantas são organismos que produz seu alimento do sol e minerais do solo 
- fotossíntese produz açucares. Seiva flui pelos vasos (como veias) 
- seiva flui para baixo e para cima 
- água e sais minerais das raízes para cima e açucares para baixo 
- junto com a seiva é transportado hormônios.

Deixando uma gema no ramo quando o objetivo é  para vigor e mais de uma gema para produção; não pode deixar mais que 20 cm sem produção. 
Guias tem que crescer para cima.


Após o plantio podar à 0,50 m ou 0,60 m de altura. Dependendo da mecanização a ser empregada e da topografia do terreno. Esta altura pode sofrer pequena variação. A melhor condução da copa é de dois ramos principais ou pernadas. A altura da planta não deve ser superior a 2,50 m para facilitar os trabalhos dispensados à planta. A partir do mês de abril, deve-se evitar a poda, pois a planta inicia o período de dormência e há necessidade de favorecer a translocação de substâncias nutritivas das folhas e ramos para as raízes. Esses elementos armazenados são importantíssimos para a produção do próximo ano.

Podas anuais
Todos os anos, no período de julho a agosto, quando as folhas começam a ficar amareladas, as plantas são podadas. Nesse trabalho todos os ramos vigorosos que desenvolveram no último ano são encurtados a 20 cm ou 30 cm para estimular a brotação lateral e o florescimento. Os ramos laterais menos vigorosos, também devem ser encurtados. Deve-se também eliminar os ramos ladrões, doentes ou atacados por pragas, mal posicionados e em excesso. A planta deve ter copa com ramos abundantes e sem sobreposição para proteger os frutos contra incidência direta de raios solares. Entretanto deve permitir a aeração e luminosidade adequada para não criar ambiente favorável ao ataque de doenças e pragas.

Desbaste de Frutos
Os frutos ainda jovens, com diâmetro de 1 cm, devem ser desbastados ou ser raleados. Nessa operação eliminam-se frutos defeituosos e com polinização deficientes. Deixam-se apenas os globosos com tamanho dos carpelos ou mamilos bem uniformes. Num ramo podem ficar no máximo dois frutos bem distanciados para evitar que se toquem quando totalmente desenvolvidos.




Ensacamento dos frutos
Após o desbaste os frutos devem ser ensacados com saquinhos de papel impermeável de 17,5 cm x 28 cm com abertura na extremidade de menor dimensão. Os saquinhos devem ser bem fechados prendendo-o no pedúnculo do fruto ou do ramo com auxílio de um arame fino e flexível ou outro material disponível.

UM CASAMENTO PERFEITO

O cruzamento entre a Fruta-do-Conde e a Cherimola, originou a Atemóia. O cultivo comercial da Atemóia vem crescendo, porém trata-se de um cultura exigente em irrigação, adubação, podas e pós-colheita, sem esquecer que por ser um híbrido (resultante de um cruzamento) as mudas só devem ser produzidas por métodos vegetativos (enxertia e estaquia). Comparada com a fruta-do-conde, as frutas são maiores, mais doces e com menor número de sementes, que se soltam da polpa facilmente e por estes motivos, tem mercado garantido no Brasil e exportação. As plantas se desenvolvem muito bem em algumas regiões do Brasil.

Adubação:

Ela deve ser podada e adubada a cada seis meses. A poda deve ser de formação e o adubo pode ser tanto compostagem como NPK, nas proporções 5-5-5. 




Tudo sobre a cultura do Figo

               
figo pingo de mel e roxo de valinhos
                                 

 A figueira é uma árvore frutífera, monóica e decídua, originária do Oriente Médio. De porte pequeno a médio, as figueiras crescem de 6 a 10 metros de altura, mas geralmente não ultrapassam os 8 metros. A planta é bem ramificada, com ramos frágeis e seiva leitosa. As folhas são verdes, caducas no inverno, com textura papirácea, nervuras bem marcadas e profundamente lobadas, com três a cinco lobos. As flores da figueira não são visíveis pois se encontram dentro do figo, que é uma infrutescência e não uma fruta. Sicônio é o tipo de pseudofruto ao qual pertencem os figos. O pequeno orifício visto na base do figo é uma passagem estreita para os polinizadores. As flores são polinizadas devido a uma simbiose com um tipo muito específico de vespa-do-figo. Em troca da polinização os figos fornecem alimento e abrigo para todas as fases de vida da vespa, em uma complexa relação. Se a polinização ocorrer serão produzidas sementes. As plantas masculinas produzem figos não comestíveis, denominados caprifigos. A grande maioria das variedades cultivadas no Brasil não necessita de polinização, assim como de plantas macho, para produzir os figos comestíveis. Os figos podem ser verdes, pretos, roxos, amarelos, vermelhos, marrons e esbranquiçados, de acordo com a variedade.
A figueira é uma árvore fácil de cultivar no pomar doméstico. Ela provê uma quantidade enorme de figos que podem ser consumidos maduros, in natura, ou mesmo verdes, em preparos diversos. Os figos verdes se prestam para geléias, doces em calda, figadas, figos desidratados tipo rami, cristalizados, licores, etc. Os maduros entram crus ou cozidos em pratos doces ou salgados, como saladas, assados e sobremesas refrescantes. De forma bem planejada, é possível aproveitar as delicias do figo o ano todo. Além dos figos, a figueira adulta provê uma agradável sombra, gostosa de curtir em chácaras, amplos jardins e parques. Assim como outras árvores do gênero Ficus, a figueira-comum possui raízes agressivas nos exemplares adultos. Desta forma não é indicado seu plantio próximo à construções, tubulações enterradas e áreas pavimentadas. Os figos maduros também são muito atrativos para os passarinhos.
As podas são parte importante da manutenção e formação da figueira. As podas de formação iniciam-se já no primeiro ano após o plantio, assim que a planta atinge 50 cm de altura. Os despontes sucessivos a cada ano preparam a copa da árvore para que sejam baixa, arejada e bem distribuída. Para uma boa produção e facilitar a colheita, além de prevenir a planta de uma série de doenças e pragas, é recomendável também a poda anual da planta adulta. Esta poda é drástica e visa eliminar os ramos que produziram no ultimo ano, além de ramos secos, fracos e doentes. A poda anual deve ser realizada no final do inverno, antes da planta emitir suas brotações. O aspecto final da planta podada deve ser sem folhas. Após as podas, é importante utilizar uma pasta cicatrizante ou pasta bordalesa sobre os ferimentos.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solos bem drenados, profundos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados no pós-plantio e períodos de estiagem. A figueira é capaz de crescer bem em solos pobres e tolera a seca, porém com menor produção de figos. Ela clima mediterrâneo e subtropical, mas tem excelente adaptação climática, podendo ser cultivada de norte a sul do Brasil. É interessante que passe por um período de dormência anual, seja por inverno frio ou seco. (A irrigação constante em climas quentes inibe a dormência, o que diminui a produtividade da planta). Não tolera geadas, mas rebrota na primavera. Adubações anuais e uma cobertura verde ou morta sobre o solo são importantes para evitar doenças e estimular a produção. Multiplica-se por sementes apenas para fins de melhoramento. Geralmente a multiplicação é feita por alporquia e estaquia dos ramos. A época ideal para obtenção das estacas é no final do inverno por ocasião da poda. 

PROPAGAÇÃO DA FIGUEIRA

A estaquia é o principal método utilizado para a produção de mudas de figueira, embora também possam ser empregados outros métodos. As estacas podem ser enraizadas previamente em viveiros ou plantadas diretamente no campo, sendo esta última forma a mais utilizada. O plantio diretamente no campo embora ainda seja o método mais utilizado, apresenta como inconveniente baixo índice de pegamento, que é também bastante desuniforme de um ano para o outro. Este método permite o uso do material retirado pela poda, preparando-se as estacas com comprimento de aproximadamente 30 a 40 cm e com 1,5 a 3,0 cm de diâmetro, o que permite a formação de mudas vigorosas. O plantio da estaca na cova é feito no sentido vertical, deixando-se 1 a 2 gemas acima do nível do solo, realizando após, uma amontoa que a cobrirá totalmente com terra solta.

Podas:

PODA DE FORMAÇÃO 

A poda engloba todos os tipos de intervenções que são efetuadas na planta, com o propósito de condicioná-la para uma produtividade rápida, elevada e mais constante ao longo dos anos. Nos primeiros 3 anos após o plantio, busca-se formar uma estrutura adequada para inserção dos ramos produtivos. A esta técnica, denomina-se “poda de formação”. Porém, mesmo durante este período inicial, a figueira já produz, de modo que torna-se difícil distinguir a poda de formação da de frutificação.
No início da brotação, deve-se selecionar o melhor broto, através de desbrotas das demais brotações quando atingirem 5 a 10 cm de comprimento. A muda será então conduzida em haste única, até atingir 40 a 50 cm de comprimento, sendo então despontada ainda no verão, ou mais tardar no inverno seguinte (julho/agosto) por ocasião da poda.

Despontando a haste principal da estaca (40 a 50 cm de altura), surgirão brotações laterais que constituirão a base ou esqueleto da planta. Esses brotos, ao atingirem cerca de 5 a 10 cm de comprimento, serão selecionados, permanecendo apenas três ramos, bem localizados, vigorosos e distribuídos, formando entre si um ângulo de 120°. Deste modo, no próximo inverno se terá a base da planta, formada pelo ramo principal com três brotos, que a partir de agora serão denominados pernadas.

A primeira poda de inverno, um ano após o plantio, consistirá no corte dos três ramos, ou pernadas, a 10 cm de seu ponto de inserção no tronco. Ao iniciar-se a brotação nas pernadas, é feita uma desbrota permanecendo apenas dois brotos bem localizados e distribuídos em cada uma das pernadas. Nesta fase, a planta terá no total seis ramos crescendo, continuando as desbrotadas das possíveis brotações que surgirem. No período de inverno (julho/agosto) do próximo ano, estes seis ramos devem ser podados a 5 cm cada, ficando uma estrutura formada por uma haste principal e três pernadas, dotadas de duas hastes cada, constituindo assim a base da planta (Figura 3).


 PODA DE CONDUÇÃO OU FRUTIFICAÇÃO 

A figueira é uma árvore caducifólia bastante ramificada, podendo atingir até 10 metros de altura, mas que raramente ultrapassa 3 metros, devido ao sistema de sucessivas podas drásticas realizadas no período de inverno (julho/agosto). Em geral, a vida útil produtiva está em torno de 30 anos variando conforme o manejo dado à planta.

Para obtenção de um pomar produtivo, o fruticultor deverá executar adequadamente diversas práticas culturais.

A poda pode ser executada durante o inverno (poda hibernal ou em seco) e durante o período de crescimento vegetativo (poda em verde). A poda hibernal é mais comumente utilizada na cultura da figueira, sendo realizada no final do inverno, próximo à época da brotação. Como a figueira produz em ramos do ano, ou seja, a produção ocorre nos ramos novos emitidos no mesmo ciclo em que produzem, a principal particularidade da poda desta espécie é a realização de poda drástica nos ramos emitidos no ciclo anterior, que ficam com 5 a 10 cm de comprimento.

Há dois sistemas de poda: o sistema tradicional e o sistema com desponte.


a) Sistema tradicional ou convencionalApós a formação da estrutura principal da planta (esqueleto), anualmente deve ser realizada a poda de frutificação, quando as plantas estiverem em repouso. Esta operação consiste na retirada dos ramos que já frutificaram. Os ramos são podados drasticamente 5 a 10 cm, deixando-se apenas a estrutura inicial da planta. Posteriormente, após a brotação, são escolhidos 1 a 2 brotos em boa posição por galho podado, de modo que os ramos cresçam verticalmente, formando um círculo à volta do tronco. Os demais brotos que aparecem são totalmente eliminados. A maioria das espécies de figueira tolera bem a poda drástica, a qual também tem benefícios no controle da broca-de-figueira.

Com o objetivo de acelerar ou retardar a época da colheita, a poda pode ser feita de maio a novembro, respectivamente, conforme as condições climáticas e o desenvolvimento da planta. A planta podada nestes períodos poderá ter sua atividade afetada, porém havendo vantagens econômicas. Dependendo das condições climáticas e tratos, a colheita tem início cerca de 4 a 5 meses após a poda de frutificação.


b) Sistema com desponte 
Uma variante do sistema de poda de frutificação é o sistema com desponte. Esta prática vem sendo utilizada comumente por produtores de Minas Gerais para a produção de figos verdes destinados a indústria. Embora faltem algumas informações sobre o efeito destes despontes na qualidade dos frutos e crescimento da planta, os resultados têm sido promissores.

O sistema de desponte consiste em efetuar primeiramente a poda drástica normal no final do período de inverno, deixando-se apenas a estrutura inicial da planta, que neste caso, é formada apenas pela haste única (40 a 60 cm) e as três pernadas (5 a 10 cm). São escolhidos 1 a 2 brotos em boa posição por galho podado, de modo que os ramos cresçam verticalmente, as quais são despontados quando atingirem oito pares de folhas (16 folhas). Este desponte estimula a brotação das gemas apicais do ramo despontado, de modo que são emitidos, após as desbrotas, outros dois ramos. Estes novos ramos serão despontados quando atingirem 3 pares de folhas (6 folhas). Esta última operação é repetida até meados de abril, num total de 4 a 6 despontes por ciclo.

Estes despontes têm como principal efeito a emissão de novo ramos produtivos, escalonando e ampliando o período de safra e a produtividade. Por ser um tecido herbáceo, os despontes são feitos manualmente. O desponte dos ramos também é feito em pomares para figo de mesa. Cada planta, devido ao desponte, pode produzir de 1,5 a 2,5 Kg de figos verdes para a indústria, denominados “figos de ponteiro”.


Cortados os ramos do ano, mais alguma para cortar?

Precisa eliminar os ramos do ano passado que estão secos, assim se evita a entrada da broca e de outras doenças. E uma outra prática importante é a desinfecção de onde aconteceu as feridas, com a pasta bordalesa.


fórmula da pasta bordalesa:

2 kg de cal
10 litros de água
1 kg de sulfato de cobre







 Observações sobre a poda


 Após a formação, anualmente deve ser realizada a poda de frutificação, quando as plantas estiverem em repouso. Esta operação consiste na retirada dos ramos que já frutificaram. Os ramos são podados drasticamente, deixando-se apenas 5 a 10 cm de forma que possuam duas gemas bem localizadas. Posteriormente, após a brotação, são escolhidos 1 a 2 brotos em boa posição por galho podado, de modo que os ramos cresçam verticalmente, formando um círculo à volta do tronco. Os demais brotos que aparecem são totalmente eliminados. A maioria das espécies de figueira tolera bem a poda drástica, a qual também tem benefícios no controle da broca-da-figueira (Azochis gripusalis) (Esquema 2).
  Com o objetivo de acelerar ou retardar a época da colheita, a poda pode ser feita de maio a novembro, respectivamente, conforme as condições climáticas e o desenvolvimento da planta. A planta podada nestes períodos poderá ter sua atividade afetada, porém há vantagens econômicas. Dependendo das condições climáticas e tratos, a colheita tem início cerca de 4 a 5 meses após a poda de frutificação.
  Uma variante do sistema de poda de frutificação é o sistema com desponte. Esta prática vem sendo utilizada comumente por produtores de Minas Gerais. Embora faltem algumas informações sobre o efeito destes despontes sobre as qualidade dos frutos e o crescimento da planta, os resultados têm sido promissores. O sistema de desponte consiste em deixar-se 3 ramos básicos após a poda hibernal, sendo emitidos de cada um deles duas brotações, as quais são despontadas quando atingirem oito pares de folhas (Esquema 6.3.3.). Este desponte estimula a brotação das gemas apicais do ramo despontado, de modo que são emitidos, após desbrotas, outros dois ramos. Estes ramos são despontados quando atingiram 3 pares de folhas. Esta última operação é repetida até meados de abril, num total de 4 a 6 despontes por ciclo. Estes despontes têm como principal efeito a emissão de novo ramos produtivos, escalonando e ampliando o período de safra e a produtividade. Por ser um tecido herbáceo, os despontes são feitos manualmente. O desponte dos ramos também é feito em pomares para figo de mesa, geralmente em janeiro e consiste na retirada dos ponteiros dos ramos. Na rebrota, são deixados três brotos que irão produzir figos verdes. Cada planta, devido ao desponte, pode produzir de 1,5 a 2,5 Kg de figos verdes para a indústria, denominados "figos de ponteiro".


 A poda de formação da figueira a partir do desponte da muda de haste única recém plantada, feito a 50 cm do solo, deixando crescer três ramos. Na próxima poda seca, cada ramo é cortado a 20 cm do ponto de inserção no tronco, logo após uma gema convenientemente posicionada. Estes ramos cortados constituem-se nas pernadas. Iniciada a brotação, é feita a desbrota, deixando-se dois brotos vigorosos e bem posicionados em cada pernada para formar uma copa aberta, com 6 brotos (Figura 1). Na poda seguinte, no próximo inverno, cada ramo crescido no último ciclo vegetativo é cortado a 10 cm de sua inserção. Após a brotação, são deixados dois brotos por ramo, num total de 12 brotos por planta. Desta forma, os ramos produtivos são duplicados em relação ao ano anterior. Os brotos a serem deixados devem ser os localizados na extremidade do ramo podado, isto é, nos dois últimos nós. Dependendo da região, condições de solo, clima, espaçamento e finalidade da produção, as figueiras podem ser conduzidas com um número máximo de 12 ou 24 ramos, estabilizados 13 pela poda do ano seguinte, quando se deixa apenas um broto em cada ramo podado no inverno. A eliminação dos ramos localizados em pontos indesejáveis é feita durante o período vegetativo (Medeiros, 1987). Os efeitos da poda sobre a qualidade e quantidade da produção e as implicações decorrentes do número final de ramos em uma planta foram temas de diversas pesquisas, encontrando-se conclusões contraditórias em diferentes trabalhos


Estudos comprovam que, para a produção de figos maduros, o melhor número se situa entre 15 e 25 ramos por planta. Para a produção de figos verdes, destinados à indústria, devem permanecer entre 25 e 35 ramos. Copas com maior número de ramos provocaram diminuição do tamanho dos frutos, antecipação da colheita e maiores gastos com pulverizações.


Umidade

A figueira é bastante sensível a falta de umidade no solo, principalmente no período de frutificação, o que está relacionado ao seu sistema radicular superficial. A cultura exige, no período vegetativo, chuvas freqüentes e bem distribuídas, sendo adequadas precipitações em torno de 1200 mm anuais.
O emprego da cobertura morta do solo do pomar permite preservar a umidade do solo, fundamental para o bom desenvolvimento da figueira. Em locais com precipitações irregulares, pequenas estiagens são sentidas pelas plantas, causando a queda das folhas, com prejuízos à produção. Neste caso a cultura deve ser irrigada. Por outro lado, a alta umidade pode predispor as frutas ao ataque de doenças bem como causar fendilhamento das frutas quando elas se encontram no estágio de maturação.


Espaçamento

O espaçamento mais utilizado para a produção de figos de mesa é 2,5 x 2,5 m.




                                 

Dicas:


  • Evite o uso de adubo com muito nitrogênio.
  • Colha a fruta madura prontamente para evitar atrair insetos e outras pragas.
  • Cultivar figos contra uma parede virada para o sul vai aproveitar o calor radiante e proteger figos contra um possível congelamento.
  • Figos secos podem ser preparados deixando eles ao sol por 4 ou 5 dias ou colocando eles em um desidratador de 10 a 12 horas. Figos secos duram por 6 meses.
  • Lembre-se de usar luvas durante a poda ou colheita de figos. A seiva que emana de figueiras pode irritar a pele.

COMO FAZER MUDA DE FIGO passo a passo

O mais importante na criação de mudas é seguir alguns critérios com diligências. Escolher a matriz que se quer reproduzir é um passo importante, pois produzirá mudas fortes e de qualidade. Tanto a poda quanto o plantio, a melhor época é fazer nas Luas fracas: Lua Nova ou Miguante, repare que isto faz diferença. Siga os passos abaixo para fazer a muda de Figo.
  1. Prepare a terra e o recipiente onde a muda permanecerá temporariamente. A terra deve ser adubada e arenosa. O recipiente pode ser um saquinho plástico próprio para mudas ou um vasinho.
  2. Corte um galho maduro de aproximadamente 30 centimetros da planta.
  3. Retire o excesso de folha e ramos. Deixando o galho com apenas 4 a cinco folhas do topo. Tomando cuidado para não quebrar os locais onde se nascerão os brotos se ouver.
  4. Mergulhe a base do galho na solução do hormônio vegetal por 15 minutos. Isto obrigará a planta a produzir raízes mais rápido.
  5. Plante no saquinho ou vaso com terra preparada, coloque num local arejado e com bastante luz, mas que não receba os raios direots do Sol.
  6. Regue regularmente mantendo a terra sempre úmida, porém não enxacarda.

Dicas de COMO FAZER MUDA DE FIGO

A reprodução assexuada é a mais eficiente e o método mais viável para gerar novas plantas. A reprodução por sementes ou caroços é um método arcaico que só deve ser usado em plantas que não permite métodos de reprodução assexuados, tais como enxerto e alporquia. Geralmente em 15 dias as raízes estarão brotando, o hormônio vegetal acelera grandemente o aparecimento das raízes e sucesso na criação de mudas. Conforme a planta os brotinhos com novos ramos poderão surgir antes ou depois das raízes.
O viveiro de Figo, local onde ficará temporariamente a muda, deve ser instalado em área plana, próximo da fonte de água, em local ventilado e de fácil acesso, longe de plantas velhas e doentes, além disso deve-se preferir locais com solos de textura média a arenosa e bem drenados.
Na oportunidade elimina-se as mudas raquíticas, deformadas, estioladas, albinas e de aspecto ruim. Todo o material descartado deve ser queimado.
Importante, porém…: Quando fizer o transplante da muda para o local definitivo, geralmente o vaso ou local do cultivo, plante a muda de Figo consorciada com um musgo. O musgo é uma planta que não compete com a cultura, ela se alimenta exclusivamente de água e ar. Ela não consome os nutrientes da planta e é fundamental para o equilíbrio do ecossistema, ela impede a perda de água do solo, aumenta o oxigênio da planta etc. Leia mais sobre os tipos de musgos e suas características.