sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Tudo sobre a cultura do pêssego




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Como plantar pêssegos a partir de sementes



Como sabemos o plantio da semente do pêssego é bastante complicado, devido ao seu poder de germinação ser muito demorado. Com este passo a passo fica bem mais fácil acelerar seu poder de germinação em quase 100 %.

A primeira fase deste passo a passo é a mais trabalhosa, visto que devemos remover a castanha que é a própria semente de sua casca. Este processo é a quebra com cuidado a casca, eu utilizei um alicate universal e uma faca serrilhada.

A semente do pêssego é conforme vista na primeira etapa.

Após a primeira etapa devemos pegar um recipiente bem higienizado com tampa. Devemos colocar um pedaço de papel toalha dobrado em quatro vezes e um umidece-lo com água filtrada.
As sementes devem ser bem distribuídas dentro deste recipiente e em seguida esta vasilha deve ser tampada e colocada dentro da geladeira na parte inferior, sobre o guarda verduras.



                                                                                                                                                                                   
                                                           

       












Podas:

Poda de formação

Tem por finalidade propiciar, à planta, uma altura de tronco e uma estrutura de ramos adequadas à exploração. É realizada durante os dois primeiros anos de implantação do pomar.
A poda de formação mais usada no pessegueiro quando cultivado nos espaçamentos de 6 x 3m ou 6 x 4m é conhecida como poda em cone (ou vaso) invertido. Nesse tipo de poda, as ramificações primárias podem desenvolver-se em número de quatro a seis, distribuídas em diversas alturas, ficando a mais baixa de 25 a 30cm do solo. Para isso, em novembro ou dezembro, quando as brotações do tronco já alcançam de 10 a 20cm de comprimento, são selecionados quatro a seis ramos bem distribuídos, os quais formarão as ramificações principais da copa. É aconselhável deixar-se um ou dois ramos a mais, devido à possibilidade de perda de algum deles por efeito do vento, pássaros ou outros agentes.

No inverno seguinte, eliminam-se, completamente, as brotações do tronco que não tenham sido previamente selecionadas. A poda deve, nesse estádio, ser conduzida com intensidade leve a fim de conferir à planta a forma desejada, ou seja, a de um cone invertido.

Os ramos principais selecionados devem ser reduzidos em até um terço de comprimento, cortados logo acima de um ramo lateral que se dirija para fora. Esse detalhe tem por objetivo abrir a copa. Os ramos laterais, que, em geral, já são frutíferos, devem sofrer uma redução no comprimento.
Embora a forma de vaso seja a mais usual para condução do pessegueiro, algumas outras têm sido usadas especialmente em pomares de alta densidade.
A condução de plantas na forma de "Y" pode ser considerada como metade de uma planta conduzida em vaso aberto. A planta se estrutura com duas pernadas inseridas de 25 a 30 cm do solo, separadas por um ângulo de 45 a 60 º. À medida que se desenvolvem, estes galhos tendem a crescer verticalmente e continuarem paralelos.

Sobre os ramos principais, mantêm-se os órgãos de frutificação de maneira similar aos outros tipos de condução das plantas.
A disposição dos ramos em relação a fila, é muito importante para reduzir o espaçamento entre plantas.
A condução de plantas nas formas de "Y" não causa redução no tamanho dos frutos, mesmo em densidades reduzidas entre plantas na linha (1,5-2m).

Poda verde

Esta poda é praticada durante o período de vegetação, florescimento, frutificação e maturação dos frutos, tendo por finalidade melhorar sua qualidade e manter a forma da copa por meio da supressão de partes da planta.
Em árvores novas, é recomendada a poda verde, realizada durante o período de crescimento para a eliminação dos ramos mal posicionados e "ladrões" ou para despontar ramos, eliminando a dominância apical e conduzindo a planta à forma desejada.
Nas plantas adultas, já em produção, é realizada com a finalidade de se suprimirem ramos nos quais o crescimento seja dirigido para o interior da copa, aumentando a circulação de ar e a iluminação no centro da planta, promovendo-se o aumento de frutificação nas camadas inferiores dos ramos e melhorando a coloração da película dos frutos.

Em pessegueiros podados no verão (poda verde), a poda de inverno deve ser antecipada. As árvores, assim podadas, produzem frutos com melhor coloração, obtendo-se também controle sobre o vigor da planta.

Poda de frutificação

A poda de frutificação, é executada objetivando-se limitar e equilibrar o número de ramos vegetativos e frutíferos e a manter a forma da copa, interferindo-se na tendência natural da planta de crescer demasiadamente em altura.
Os ramos formados no ciclo vegetativo do ano anterior podem ser classificados como vegetativos ou frutíferos. São vegetativos aqueles lenhosos e fortes, que se formam, principalmente, quando a árvore é nova, rejuvenescida ou demasiadamente vigorosa. Os ramos frutíferos são os chamados "mistos", isto é, aqueles que possuem gemas vegetativas e floríferas, isoladas ou agrupadas.
No pessegueiro, os ramos de um ano possuem dois tipos de gemas: as vegetativas, que originam as folhas, e as floríferas ou frutíferas, das quais se desenvolvem os frutos. As gemas vegetativas são menores, mais alongadas e pontudas, enquanto que as floríferas são ovaladas, quase esféricas, com escamas mais abertas e mais claras.
Em determinadas cultivares, as gemas floríferas desenvolvem-se na base dos ramos mistos. Em outras, estão situadas na extremidade, mas podem, também, distribuir-se regularmente no ramo.
A intensidade da poda depende da cultivar, do vigor e estado nutricional da planta e da distância entre gemas.

Inicia-se a poda de frutificação pela remoção de ramos quebrados, doentes, secos ou mal localizados. Finalmente, faz-se um desponte de, aproximadamente, um terço no lançamento do ano e o desponte dos ramos de frutificação. Isso depende, basicamente, da cultivar e da distância entre gemas floríferas nos ramos de um ano e, particularmente, da capacidade de frutificação efetiva que determinada cultivar apresente nas condições locais.

Poda de renovação

Logo após a colheita, elimina-se toda a copa com auxílio de serrote, deixando-se somente os ramos principais (pernadas), com um comprimento de 30 a 50cm. Os cortes devem ser protegidos com pasta bordalesa. Após a brotação, são selecionados, em cada ramificação principal, dois ou três brotos, dirigidos para fora. Todos os ramos que se dirijam para o interior da copa devem ser eliminados. Desse ponto em diante, dá-se, à planta, a formação desejada.
Raleio

Quando a frutificação é excessiva, ou está distribuída desuniformemente na planta, torna-se necessário realizar o raleio, que consiste na remoção do excesso de frutos.

Um número demasiado de frutos resulta em redução de tamanho e alterações nas características organolépticas. Nessas condições, os frutos apresentam-se com coloração menos intensa e com qualidade inferior comparativamente àqueles remanescentes em uma planta bem menos carregada. Em plantas não raleadas, sempre há uma limitação do crescimento vegetativo, já que os nutrientes absorvidos são utilizados, fundamentalmente, para a produção de frutos, com prejuízo de formação das gemas florais no período vegetativo.

Objetivos do raleio

Aumentar o tamanho dos frutos;
Melhorar a coloração e a qualidade;
Reduzir a quebra de galhos e pernadas;
Evitar a produção alternada;
Tornar as plantas mais resistentes às baixas temperaturas;
Eliminar frutos atacados por pragas e/ou doenças;
Aumentar a eficiência dos tratamentos fitossanitários;
Reduzir os custos de colheita.

Época

Quanto mais cedo for realizado o raleio (durante o florescimento ou imediatamente após, até 30 dias depois da queda das pétalas), melhores serão os resultados, particularmente com referência ao tamanho do fruto.
Nas condições de cultivo do Sul do Brasil, onde a ocorrência de geadas durante a floração é comum, o raleio muito cedo não é aconselhável. Essa operação deve ser retardada até que os possíveis danos por geada estejam afastados. Geralmente, é realizada logo depois da queda natural dos frutinhos, cerca de cinco semanas após a floração plena ou quando estes atingirem um diâmetro de 1,5 a 2cm.

O raleio deve ser iniciado pelas cultivares precoces, seguindo-se as de meia-estação e, por último, as tardias.

Intensidade

A necessidade de raleio pode variar de acordo com as cultivares. Também o tipo e a forma de poda, o sistema de condução, o espaçamento e a fertilidade do solo são fatores a serem considerados na determinação da necessidade dessa prática.
O raleio é mais necessário em plantas já completamente desenvolvidas, mas com pequeno crescimento anual, e em plantas com reduzido vigor e pequena superfície foliar do que em árvores jovens e vigorosas.
Na prática, dois métodos são, geralmente, utilizados para a realização do raleio. No primeiro método, deixa-se uma distância mínima de 8 a 10 cm entre os frutos dos ramos vigorosos e de 12 a 15 cm no caso de ramos menos vigorosos. Frutos de ramos muito fracos devem ser eliminados.
No segundo, o raleio baseia-se no fato de que a capacidade de produção da planta depende do tamanho e vigor, o que determina o número de frutos a serem deixados. Na prática, mede-se a circunferência do tronco a 20 cm acima do solo e transforma-se esse dado em área de seção do tronco. Se o pomar for uniforme, mede-se cinco plantas por hectare para que se obtenha a média do vigor das árvores.
Qualquer que seja o método utilizado para se determinar à intensidade de raleio, deverá ser mais intenso para as cultivares de maturação precoce e ciclo mais curto. Na Tabela 23 encontra-se a relação entre o perímetro do tronco e o número de frutos a se deixar na planta após o raleio, conforme a época de maturação das cultivares.

Tipos de Raleio

Raleio manual - O raleio deve ser iniciado pela eliminação de frutos machucados, doentes, manchados, picados ou tortos. Depois, retiram-se outros frutos, de modo a se deixar os remanescentes espaçados o mais uniformemente possível, levando-se em consideração outros fatores, como o vigor dos ramos e a posição do fruto na árvore. Sempre que houver dois ou mais frutos juntos, deve ficar na planta aquele voltado para baixo. Os frutos maiores e de melhor coloração são produzidos nos ramos novos e mais vigorosos.
Enfim, nesses aspectos práticos, ninguém melhor que o fruticultor para conhecer seu pomar e, usando o bom senso, escolher a forma mais adequada de conduzir o raleio.

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