terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Dicas de jardinagem:






A- Ambiente e trato inadequados


Não é muito difícil observar se as suas plantas estão bem adaptadas ao local e aos tratos culturais que estão recebendo. Veja como observar alguns sintomas que pode prevenir problemas e doenças.

1- Sintoma: Os caules crescem de uma forma exagerada, as folhas mais velhas ficam longas e desbotadas enquanto as novas não se desenvolvem.
    Causa: Pouca luz. Excesso de Nitrogênio.
    O que fazer: Coloque a planta num local mais iluminado. Reduza o teor dos adubos ou diminua a freqüência das aplicações

2- Sintoma:
 As folhas antigas enrolam-se; as novas não se desenvolvem.
    Causa: Excesso de luz.
    O que fazer: Coloque a planta num local mais sombreado ou pare de usar adubos para incentivar o crescimento.

3- Sintoma:
 Os caules ficam polpudos, escuros e apodrecem; as folhas inferiores dobram-se e murcham; a terra, na superfície, fica constantemente molhada.
    Causa: Excesso de água.
    O que fazer: Não regue em quantidade ou com muita freqüência. Molhe apenas quando a terra do vaso estiver seca. Assegure-se de que o buraco de drenagem do vaso não está entupido. Não deixe a água drenada ficar embaixo do vaso mais de 30 minutos. Diminua as regas, ainda mais, no período de dormência das plantas.

4- Sintoma:
As pontas das folhas escurecem e elas acabam murchando. As folhas inferiores ficam amarelas e caem.
    Causa: Pouca água.
    O que fazer: Regue até que a água escorra pelo buraco de drenagem do vaso. Não molhe outra vez antes da terra secar.

5- Sintoma:
As bordas das folhas enrolam-se e ficam amarronzadas.
    Causa: Falta de umidade.
   O que fazer: Aumente a umidade, colocando os vasos sobre uma bandeja com pedrinhas e água ou então no interior de um recipiente cheio de esfagno úmido.  Borrife as folhas.

6- Sintoma: A planta não dá flores, ou produz apenas algumas, e forma um cúmulo de folhas. Na superfície do vaso, às vezes aparece um lado esverdeado.
    Causa: Excesso de adubo, principalmente nitrogênio.
    O que fazer: Adube com menos freqüência, usando a metade da quantidade indicada na embalagem, principalmente no inverno, quando a planta recebe menos luz. Não use adubo rico em nitrogênio durante o período de crescimento. Não adube na época de dormência da planta.

7- Sintoma:
 As folhas inferiores tornam-se amarelas e caem; as novas não se desenvolvem e os caules param de crescer.
    Causa: Falta de adubos.
    O que fazer: Adube freqüentemente no período de crescimento da planta.

8- Sintoma: As folhas ficam amareladas, dobram-se e murcham.
    Causa: Excesso de calor.
    O que fazer: Mude a planta para um lugar mais fresco.

9- Sintoma: 
Surgem manchas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
    Causa: Água fria nas folhas.
    O que fazer: Ao regar as plantas, use água à temperatura ambiente ou um pouco mais alta.

10-Sintoma:
Manchas brancas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
     Causa: Queimadura do sol.
     O que fazer: Propicie mais a sombra à planta, filtrando a luz do sol com cortinas, ou mude-a para perto de uma janela que não receba luz solar direta nas horas mais quentes do dia.

11-Sintoma:
 Uma cobertura branca aparece na superfície da terra ou nas margens e lados do vaso de barro. As folhas que tocam na borda do vaso murcham, apodrecem e caem.
     Causa: Acúmulo de sais provenientes dos adubos.

     O que fazer: Regue a planta inteiramente, para dissolver os sais. Depois de meia hora, molhe-a novamente para que os sais sejam expelidos pelo buraco de drenagem. Lave bem os lados e margens do vaso e revista essas partes com cera derretida.



B-Carências nutricionais:


Todas as plantas sinalizam que algo está errado, podendo ser a necessidade de nutrientes. A seguir algumas dicas dos principais e mais comuns indícios da falta de Macro e Micronutrientes.

1- Falta de nitrogênio (N):As folhas novas não se desenvolvem bem; as mais velhas ficam amareladas; folhas esbranquiçadas e sem um crescimento saudável.

2-  Falta de fósforo(P):
Desenvolvimento deficiente das raízes, o crescimento é bastante lento, a floração é insignificante.

3-  Falta de potássio(K):
As bordas das folhas adultas ficam queimadas; florescimento escasso e fraco e baixa produção de frutos.

4-  Falta de enxofre (S):
As folhas mais novas ficam amareladas.

5-  Falta de ferro e manganês( Fe e Mn):
As bordas das folhas mais velhas ficam amareladas; amarelamento das nervuras das folhas (Fe).

6-  Falta de zinco (Zn):
Os entrenós do caule ficam mais curtos que o normal.


C- Plantas: Sinais e Sintomas:



Estas são algumas dicas  para ajudar a identificar as possíveis causas de problemas com as plantas e tentar resolvê-los para restabelecer a saúde e  beleza.

1- Pontas das folhas marrons.
- umidade atmosférica muito baixa
- excesso de fertilizante
- substrato não está retendo água suficiente
- excesso de flúor ou cloro na água da rega

2- Folhas amareladas
- falta de fertilizante
- excesso de regas
- correntes de ar quente
- correntes de ar frio
- folhas velhas

3- Folhas caindo:
- umidade atmosférica muito baixa
- excesso de água
- falta de água
- planta está se adaptando ao novo ambiente

4- Folhas nascem pequenas:
- baixa luminosidade
- alta luminosidade
- falta de fertilizante

5- Folhas com áreas mortas:
- provocadas por pingos de água fria
- provocadas por queimaduras do sol

6- Folhas com hastes longas:
- baixa luminosidade
- excesso de nitrogênio fertilizante

7- A planta não cresce:
- local muito frio
- baixa luminosidade
- vaso pequeno
- podas erradas
- falta de fertilizante

8- Os botões caem:
- correntes de ar quente
- correntes de ar frio
- umidade atmosférica insuficiente
- ambiente muito aquecido
- substrato ruim, não está retendo fertilizante nem água
- planta constantemente mudada de local

9- Não produz flores:
- baixa luminosidade
- podas erradas
- regas em excesso                                                                                 
- falta de fertilizante

10-Murcha freqüentemente:                                
- vaso pequeno
- ambiente muito quente
- umidade atmosférica insuficiente 



                                                                                                                                                     D- Como molhar as plantas:


Saber molhar as plantas é muito importante e o maior mal que se pode fazer é colocar água em excesso, pois a umidade ocasiona o apodrecimento das raízes e favorece o aparecimento de pragas e doenças. Não esqueça que sua planta não é aquática.

É difícil estabelecer a quantidade de água e o intervalo entre as regas, há vários fatores que influenciam, tais como a iluminação, a temperatura e o meio ambiente, pois se é externo vai necessitar de mais água devido aos ventos e ao sol, e interno, em que o período de rega vai ser maior pela menor transpiração da planta.

Na primavera e verão vão requerer mais água do que no outono e inverno, sendo nesta época que elas estão em período de dormência. O tamanho da planta também irá influenciar, pois quanto maior a quantidade de folhas mais umidade ela necessitará.

O melhor meio para se saber é encostar o dedo na superfície do solo, se senti-lo úmido não precisa molhar. Dê água aos poucos para não ter excesso, é melhor molhar de menos do que de mais.
Não esqueça de usar um regador com chuveirinho.




E- Dicas para espantar formigas:


Quando a população de formigas no jardim ou horta aumenta muito, chegando a prejudicar as plantas, é hora de agir. Mas, nem sempre é preciso lançar mão de produtos químicos. Existem métodos naturais como o  plantio de plantas repelentes que funcionam.
Plantio de cebolinha verde em todo o contorno, costuma ser bem eficaz. Outras opções interessantes também para os jardins é o plantio de menta, lavanda, manjerona, alho, coentro e losna.
Sementes de gergelim espalhadas no canteiro ou no caminho das formigas também costuma dar bons resultados.



F- O que não fazer no seu jardim:


Não se deve adubar o jardim no final do verão, principalmente se você mora em regiões frias, sujeitas à geadas. A razão é simples: quando fertilizamos uma planta, enviamos uma informação para que ela cresça e se desenvolva. Esse broto ficará sujeito a temperaturas baixas e ventos frios, correndo o risco de se danificar. Além disso, é o período que a planta está se preparando para descansar, depois de vários meses se desenvolvendo.

A grama sim deve ser adubada. Especialmente para as que se desenvolvem em climas quentes, devemos evitar a adição excessiva de nitrogênio. Para aquelas em climas frios, podemos proteger o gramado, fazendo uma cobertura com solo.

Não devemos podar o gramado muito baixo. Além de prejudicar o crescimento da grama, ainda proporcionamos o crescimento de ervas daninhas.

Não devemos estaquear as mudas de árvores pensando em orientá-las a crescer retas, verticais. Os tutores servem mais para sinalizar e protege-las de danos e quebras. As árvores seguirão sempre em busca do sol e da luminosidade, com ou sem estacas.
Não ande sobre os canteiros, ou pelo menos, pise somente o necessário. Defina bem os caminhos, pois, ao pisarmos no solo, este fica compactado e prejudica o crescimento das plantas.

Não trabalhe muito o solo. Algumas pessoas acreditam (erroneamente), que um bom solo é aquele bem fininho, homogêneo. Na verdade, quanto mais diversificada a matéria do solo melhor. Um solo muito homogêneo se compacta muito fácil. O ideal é que ele tenha bastante matéria orgânica para que possa ter uma boa drenagem e se mantém úmido por mais tempo, além de fornecer mais nutrientes às plantas.







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