Dicas de jardinagem:
A- Ambiente e trato
inadequados
Não é muito difícil observar se as suas plantas estão bem adaptadas ao
local e aos tratos culturais que estão recebendo. Veja como observar alguns
sintomas que pode prevenir problemas e doenças.
1- Sintoma: Os caules crescem de uma forma exagerada, as folhas mais velhas
ficam longas e desbotadas enquanto as novas não se desenvolvem.
Causa: Pouca luz. Excesso de Nitrogênio.
O que fazer: Coloque a planta num local mais iluminado. Reduza o teor dos
adubos ou diminua a freqüência das aplicações
2- Sintoma: As folhas antigas enrolam-se; as novas não se desenvolvem.
Causa: Excesso de luz.
O que fazer: Coloque a planta num local mais sombreado ou pare de usar adubos para
incentivar o crescimento.
3- Sintoma: Os caules ficam polpudos, escuros e apodrecem; as folhas inferiores dobram-se e murcham; a terra, na superfície, fica constantemente molhada.
Causa: Excesso de água.
O que fazer: Não regue em quantidade ou com muita freqüência.
Molhe apenas quando a terra do vaso estiver seca. Assegure-se de que o buraco
de drenagem do vaso não está entupido. Não deixe a água drenada ficar embaixo
do vaso mais de 30 minutos. Diminua as regas, ainda mais, no período de
dormência das plantas.
4- Sintoma:As pontas das folhas escurecem e elas acabam murchando. As folhas inferiores ficam amarelas e caem.
Causa: Pouca água.
O que fazer: Regue até que a água escorra pelo buraco de drenagem do vaso. Não
molhe outra vez antes da terra secar.
5- Sintoma:As bordas das folhas enrolam-se e ficam amarronzadas.
Causa: Falta de umidade.
O que fazer: Aumente a umidade, colocando os vasos sobre uma bandeja com pedrinhas
e água ou então no interior de um recipiente cheio de esfagno
úmido. Borrife as folhas.
6- Sintoma: A planta não dá flores, ou produz apenas algumas, e forma um cúmulo de
folhas. Na superfície do vaso, às vezes aparece um lado esverdeado.
Causa: Excesso de adubo, principalmente nitrogênio.
O que fazer: Adube com menos freqüência, usando a metade da quantidade indicada
na embalagem, principalmente no inverno, quando a planta recebe menos luz. Não
use adubo rico em nitrogênio durante o período de crescimento. Não adube na
época de dormência da planta.
7- Sintoma: As folhas inferiores tornam-se amarelas e caem; as novas não se desenvolvem e os caules param de crescer.
Causa: Falta de adubos.
O que fazer: Adube freqüentemente no período de crescimento da planta.
8- Sintoma: As folhas ficam amareladas, dobram-se e murcham.
Causa: Excesso de calor.
O que fazer: Mude a planta para um lugar mais fresco.
9- Sintoma: Surgem manchas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
Causa: Água fria nas folhas.
O que fazer: Ao regar as plantas, use água à temperatura
ambiente ou um pouco mais alta.
10-Sintoma:Manchas brancas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
Causa: Queimadura do sol.
O que fazer: Propicie mais a sombra à planta, filtrando a luz do sol com
cortinas, ou mude-a para perto de uma janela que não receba luz solar direta
nas horas mais quentes do dia.
11-Sintoma: Uma cobertura branca aparece na superfície da terra ou nas margens e lados do vaso de barro. As folhas que tocam na borda do vaso murcham, apodrecem e caem.
Causa: Acúmulo de sais provenientes dos adubos.
O que fazer: Regue a planta
inteiramente, para dissolver os sais. Depois de meia hora, molhe-a novamente
para que os sais sejam expelidos pelo buraco de drenagem. Lave bem os lados e
margens do vaso e revista essas partes com cera derretida.
2- Falta de fósforo(P):
3- Falta de potássio(K):
4- Falta de enxofre (S):
5- Falta de ferro e manganês( Fe e Mn):
6- Falta de zinco (Zn):
Os entrenós do caule ficam
mais curtos que o normal.
D- Como molhar as plantas:
A grama sim deve ser adubada. Especialmente para as que se desenvolvem em climas quentes, devemos evitar a adição excessiva de nitrogênio. Para aquelas em climas frios, podemos proteger o gramado, fazendo uma cobertura com solo.
Não devemos podar o gramado muito baixo. Além de prejudicar o crescimento da grama, ainda proporcionamos o crescimento de ervas daninhas.
Não devemos estaquear as mudas de árvores pensando em orientá-las a crescer retas, verticais. Os tutores servem mais para sinalizar e protege-las de danos e quebras. As árvores seguirão sempre em busca do sol e da luminosidade, com ou sem estacas.
Não trabalhe muito o solo. Algumas pessoas acreditam (erroneamente), que um bom solo é aquele bem fininho, homogêneo. Na verdade, quanto mais diversificada a matéria do solo melhor. Um solo muito homogêneo se compacta muito fácil. O ideal é que ele tenha bastante matéria orgânica para que possa ter uma boa drenagem e se mantém úmido por mais tempo, além de fornecer mais nutrientes às plantas.
B-Carências nutricionais:
Todas as plantas sinalizam que algo está errado, podendo ser a
necessidade de nutrientes. A seguir algumas dicas dos principais e mais comuns
indícios da falta de Macro e Micronutrientes.
1- Falta de nitrogênio (N):As folhas novas não se desenvolvem bem;
as mais velhas ficam amareladas; folhas esbranquiçadas e sem um crescimento
saudável.
2- Falta de fósforo(P):
Desenvolvimento deficiente das raízes, o crescimento é bastante lento, a
floração é insignificante.
3- Falta de potássio(K):
As bordas das folhas adultas ficam queimadas; florescimento escasso e
fraco e baixa produção de frutos.
4- Falta de enxofre (S):
As folhas mais novas ficam amareladas.
5- Falta de ferro e manganês( Fe e Mn):
As bordas das folhas mais velhas ficam amareladas; amarelamento das nervuras
das folhas (Fe).
6- Falta de zinco (Zn):
C- Plantas: Sinais e Sintomas:
Estas são algumas dicas para ajudar a identificar as
possíveis causas de problemas com as plantas e tentar resolvê-los
para restabelecer a saúde e beleza.
- umidade atmosférica muito baixa
- excesso de fertilizante
- substrato não está retendo água suficiente
- excesso de flúor ou cloro na água da rega
2- Folhas amareladas
- falta de fertilizante
- excesso de regas
- correntes de ar quente
- correntes de ar frio
- folhas velhas
3- Folhas caindo:
- umidade atmosférica muito baixa
- excesso de água
- falta de água
- planta está se adaptando ao novo ambiente
4- Folhas nascem pequenas:
- baixa luminosidade
- alta luminosidade
- falta de fertilizante
5- Folhas com áreas mortas:
- provocadas por pingos de água fria
- provocadas por queimaduras do sol
6- Folhas com hastes longas:
- baixa luminosidade
7- A planta não cresce:
- local muito frio
- baixa luminosidade
- vaso pequeno
- podas erradas
- falta de fertilizante
8- Os botões caem:
- correntes de ar quente
- correntes de ar frio
- umidade atmosférica insuficiente
- ambiente muito aquecido
- substrato ruim, não está retendo fertilizante nem água
- planta constantemente mudada de local
9- Não produz flores:
- baixa luminosidade
- baixa luminosidade
- regas em excesso
- falta de fertilizante
10-Murcha freqüentemente:
- vaso pequeno
- ambiente muito quente
- umidade atmosférica
insuficiente D- Como molhar as plantas:
Saber molhar as plantas é muito importante e o
maior mal que se pode fazer é colocar água em excesso, pois a umidade ocasiona
o apodrecimento das raízes e favorece o aparecimento de pragas e doenças. Não
esqueça que sua planta não é aquática.
É difícil estabelecer a quantidade de água e o
intervalo entre as regas, há vários fatores que influenciam, tais como a
iluminação, a temperatura e o meio ambiente, pois se é externo vai necessitar
de mais água devido aos ventos e ao sol, e interno, em que o período de rega
vai ser maior pela menor transpiração da planta.
Na primavera e verão vão requerer mais água do que
no outono e inverno, sendo nesta época que elas estão em período de dormência.
O tamanho da planta também irá influenciar, pois quanto maior a quantidade de
folhas mais umidade ela necessitará.
O melhor meio para se saber é encostar o dedo na superfície do solo, se
senti-lo úmido não precisa molhar. Dê água aos poucos para não ter excesso, é
melhor molhar de menos do que de mais.
Não esqueça de usar um regador com chuveirinho.
E- Dicas para espantar
formigas:
Quando a população de formigas no
jardim ou horta aumenta muito, chegando a prejudicar as plantas, é hora de
agir. Mas, nem sempre é preciso lançar mão de produtos químicos. Existem
métodos naturais como o plantio de plantas repelentes que
funcionam.
Plantio de
cebolinha verde em todo o contorno, costuma ser bem eficaz. Outras opções
interessantes também para os jardins é o plantio de menta, lavanda, manjerona,
alho, coentro e losna.
Sementes de gergelim
espalhadas no canteiro ou no caminho das formigas também costuma dar bons
resultados.
F- O que não fazer no seu
jardim:
Não se deve adubar o jardim no final
do verão, principalmente se você mora em regiões frias, sujeitas à geadas. A
razão é simples: quando fertilizamos uma planta, enviamos uma informação para
que ela cresça e se desenvolva. Esse broto ficará sujeito a temperaturas baixas
e ventos frios, correndo o risco de se danificar. Além disso, é o período que a
planta está se preparando para descansar, depois de vários meses se
desenvolvendo.
A grama sim deve ser adubada. Especialmente para as que se desenvolvem em climas quentes, devemos evitar a adição excessiva de nitrogênio. Para aquelas em climas frios, podemos proteger o gramado, fazendo uma cobertura com solo.
Não devemos podar o gramado muito baixo. Além de prejudicar o crescimento da grama, ainda proporcionamos o crescimento de ervas daninhas.
Não devemos estaquear as mudas de árvores pensando em orientá-las a crescer retas, verticais. Os tutores servem mais para sinalizar e protege-las de danos e quebras. As árvores seguirão sempre em busca do sol e da luminosidade, com ou sem estacas.
Não ande sobre os canteiros, ou pelo
menos, pise somente o necessário. Defina bem os caminhos, pois, ao pisarmos no
solo, este fica compactado e prejudica o crescimento das plantas.
Não trabalhe muito o solo. Algumas pessoas acreditam (erroneamente), que um bom solo é aquele bem fininho, homogêneo. Na verdade, quanto mais diversificada a matéria do solo melhor. Um solo muito homogêneo se compacta muito fácil. O ideal é que ele tenha bastante matéria orgânica para que possa ter uma boa drenagem e se mantém úmido por mais tempo, além de fornecer mais nutrientes às plantas.