terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Hitorico

Fundado em 2004

Inaugurado em

Localizado na estrada de Tabooes no município de Lavras MG.

Distância do centro da cidade ate o sitio 13 Km.

Referencias de trajetos:

Trajeto estrada de terra pelo condomínio Samaúma, contornar a sub estação da Cemig pegando a estrada de terra sentido a Rodovia do Contorno, trecho de terra aproximado de 7 Km.

Trajeto pela Boca da Mata sentido Lavras a Ijaci, no trevo da Boca da Mata pegar a Rodovia do Contorno sentido São João D'Rei. Antes de chegar na balança aproximadamente 1000 metros entrar na estrada a direita o sitio fica a 800 metros desta entrada.

Trajeto pela rodovia 265 sentido Lavras a São João D'Rei entrar no viaduto sentido Ijaci, depois da balança a 1000 metros aproximado entrar na primeira estrada a esquerda, o sitio fica a 800 metros desta entrada.



INFRA ESTRUTURA:

Podemos considerar instalação da rede elétrica 220 Volts concluída na primeira semana de março de 2018; facilitando assim os recursos para iluminação externa e inicialização de monitoramento contra invasores.
Com este sistema implementado torna-se mais eficaz todos os trabalhos com relação a construção da sede, que já teve inicio em 2018. No próximo dia 31 (março) estaremos com mão de obra terceirizada para conclusão da base de alvenaria da sede.

Com a rede elétrica concluída teremos condições em um curto espaço de tempo a construção de uma casa de vegetação com sistema de irrigação automatizada, facilitando também a programação para construção do poço semi artesiano ao qual já esta definido o local para construção do mesmo e já se encontra com todo o sistema elétrico implantado alem de todo o sistema de rede hidráulica já instalado.

Em outubro de 2019 optamos pela perfuração de ´poço artesiano; visto que nossa demanda de água não teria muita garantia de atendimento com poço semi artesiano.
Tivemos a felicidade de um poço artesiano com produção de 18.000 litros de água por hora, o que nos deixou muito seguro com relação aos investimento já aplicados e com bastante projetos futuros.

Com relação ao sistema de esgoto, iniciamos em 29 de março de 2019; decidimos fazer com sistema de biodigestor da Fortlev. Criamos então a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) com capacidade de processamento de 600 litros diário, com predisposição para ampliação se necessário for.

Com a conclusão dos serviços de alvenaria no que diz respeito a base da casa, esta ficou concluída em julho de 2019, sendo que a parte de aditivo da ampliação da obra ficou com alvenaria no ponto de laje.

Ainda neste mesmo período agosto de 2019, iniciamos a alvenaria na entrada do sítio (portaria) com todo serviço de alvenaria de vedação concluída, incluindo uma boa parte de rede elétrica, rede de monitoramento e base de calçamento.





segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Tudo sobre a cultura da uva - videira


Agosto de 2013
     

Agosto de 2013


    Dezembro / Março de 2013 / 2014                                                                              




Dezembro / Março de 2013 / 2014 
     


Enxertia de garfagem no campo

A enxertia é feita um ano após o plantio das estacas do porta-enxerto (enxertia de inverno). Em regiões sujeitas à ocorrência de geadas tardias, a enxertia deve ser feita na última quinzena de agosto. O tipo de enxertia feita no campo é a garfagem simples, executada do seguinte modo: inicialmente, faz-se uma limpeza em torno do porta-enxerto para facilitar a operação de enxertia. A seguir elimina-se a copa a uma altura de 10 cm a 15 cm acima do solo, ficando, assim, um pequeno caule ou cepa. Após, com o canivete de enxertia, é feita uma fenda de 2 cm a 4 cm, na qual será introduzido o garfo da videira que se deseja enxertar. Para o preparo do garfo (enxerto), toma-se uma parte do ramo (bacelo) com duas gemas, de preferência com diâmetro igual ao do porta-enxerto. Com canivete bem afiado são realizados cortes rápidos e firmes em ambos os lados, de maneira que o garfo fique em forma de cunha, com largura maior para o lado que fica a gema basal (Figura 1). O comprimento da cunha deverá ser semelhante ao da profundidade da fenda feita no porta-enxerto.



É importante que o garfo, assim preparado, seja imediatamente encaixado na fenda do porta-enxerto, de tal maneira que as regiões da casca do porta-enxerto e do garfo (enxerto) fiquem em contato direto. Quando o diâmetro do porta-enxerto e do garfo for diferente, é fundamental que, no lado em que se situa a gema basal do garfo, ocorra o contato direto da casca das duas partes - enxerto/porta-enxerto (Figura 2). A seguir, enrola-se firmemente toda a região da enxertia com fita plástica, com cuidado para não deslocar o enxerto. Além da fita plástica pode ser usado ráfia ou vime, embora a fita plástica seja mais indicada por vedar bem os cortes da enxertia, evitando a entrada de água e terra (Figura 3). Quando a muda é preparada no local definitivo, crava-se uma estaca ou taquara (tutor) junto ao enxerto, de modo a conduzi-lo até o arame do sistema de sustentação (latada, espaldeira, etc.).

Após a pega da enxertia, deve-se acompanhar o desenvolvimento da muda mantendo os brotos do enxerto e eliminando-se os brotos que se originam do porta-enxerto, tomando-se o cuidado para não deixar a região do calo do enxerto sem a proteção da terra.

    Quando o enxerto estiver com uma brotação de, aproximadamente, 50 cm, deve ser observado se houve afrancamento, ou seja, se ocorreu emissão de raízes a partir do garfo (enxerto). Em caso positivo, as raízes devem ser cortadas com tesoura ou canivete. Nesta época, também deve ser observado se está havendo estrangulamento na região da enxertia, cortando a fita plástica se necessário. Realizadas estas operações, novamente, protege-se a região da enxertia até que se inicie o amadurecimento do ramo. A partir deste estádio pode-se eliminar a proteção do enxerto e soltar a fita plástica.
    Deve-se fazer o controle da formiga cortadeira e realizar os tratamentos fitossanitários, especialmente, do início da brotação em setembro até dezembro, quando doenças como antracnose e míldio ocorrem com maior freqüência. As operações de manejo do enxerto, tais como eliminação da brotação do porta-enxerto, desafrancamento e eliminação da proteção que cobre o enxerto, devem ser efetuadas, preferencialmente, em dias nublados.
    Ocorrendo a brotação das duas gemas do enxerto e quando estas alcançarem em torno de 1 m, elimina-se o broto mais fraco, amarrando o outro, freqüentemente, junto ao tutor, para evitar a sua quebra pelo vento.
    Quando a enxertia é feita em viveiro, onde a distância entre as mudas é em torno de 10 cm, não há necessidade de tutora-las e sim fazer o desponte dos ramos, sempre que atingirem em torno de 60 cm, de modo a engrossar o ramo principal e facilitar os tratamentos fitossanitários. As demais operações são as mesmas já mencionadas quando se forma a muda no local definitivo. As mudas permanecem no viveiro até o inverno seguinte, quando serão arrancadas e replantadas no local onde vai ser implantado o vinhedo.


Enxertia verde

    Esta modalidade de enxertia é efetuada durante o período vegetativo da videira sendo recomendada para a reposição de falhas da enxertia de inverno. Pode também ser empregada na renovação do vinhedo. A enxertia é feita por garfagem simples, nos meses de novembro e dezembro. Se feita mais tarde poderá ocorrer problema na maturação (lignificação) das brotações, principalmente, em localidades onde o outono é bastante frio.
    Consiste dos seguintes procedimentos: selecionar dois brotos do porta-enxerto conduzindo-os junto ao tutor e eliminando as demais brotações. Quando os ramos do porta-enxerto atingirem em torno de 5 mm de diâmetro e estiverem com boa consistência, verdes mas rígido, já poderão ser enxertados. A altura da enxertia é variável, dependendo do desenvolvimento do ramo, o qual deverá ser despontado a partir do quarto ou quinto entrenó, contados da extremidade para a base (Figura 5).
Todas as gemas do porta-enxerto devem ser eliminadas, deixando as folhas. O garfo da produtora com uma ou duas gemas (Figura 6) deve ter o mesmo diâmetro do ramo do porta-enxerto para facilitar a enxertia e a soldadura do enxerto.
A elaboração dos cortes é igual ao da enxertia de inverno já descrita. O enxerto deve ser amarrado com plástico fino (Figura 7) vedando totalmente a superfície, desde a região da enxertia até o ápice, ficando a descoberto apenas a(s) gema(s) do garfo (Figura 8). Após a enxertia, deve ser feito duas vistorias semanais eliminando-se os brotos que se originam do porta-enxerto. A brotação do enxerto deve ser amarrada freqüentemente para não quebrar com o vento. Também devem ser realizados os tratamentos fitossanitários, especialmente para o controle da antracnose e do míldio. Cerca de dois meses após a enxertia, afrouxar o amarrio para evitar o estrangulamento, permanecendo o enxerto coberto com plástico. A retirada definitiva do plástico deve ocorrer, em torno, de somente 90 dias após a enxertia. Efetuar estas práticas, de preferência, em dias nublados ou em fim de tarde.