segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Arquivo de detalhes do dia a dia no sítio


Período de 2016 - Detalhes do pomar cítricos


 








Período de 2018 - Entrada do sítio













Inicio da construção da base da sede                  Meu filho Dyego



  Dyego - colaboração valiosa                                                    Dyego - braço forte




                                 Nivelamento da base



                                                                           
                                                                      Inicio da perfuração poço artesiano




              Detalhes perfuração do poço artesiano


               Iude e Branca                                                         Branca



                                     Iude 











   
                                                                                           


Perfuração do poço tubular

A perfuração do poço artesiano foi realizada em setembro de 2018 sendo sua estrutura de perfuração com profundida de solo até 22 metros, nesta etapa foi instalados tubos de 4" de diâmetro interno (tubo mecânico). Após esta profundidade iniciou-se a perfuração em rocha, quando da profundidade de 120 metros obtivemos uma vazão de 3.500 litros de água por hora. Aprofundamos um pouco mais e a profundidade de 132 metros alcançamos uma vazão de 18.000 litros de água por hora. Com esta vazão decidimos parar, pois este volume de água atende perfeitamente nossos projetos futuros dentro do sítio. Foi instalado uma bomba da Schneider SUB15-15NY4E11 220V 1,5CV.

                                                                                      Click duas vezes sobre a seta para áudio e vídeo

Fases das obras no sítio

1- Fase da construção da sede:


1.1.1 - Construção da base (janeiro/julho-2018):







1.1.2 - Construção das instalações elétrica (12 março/2018):

Ligação da energia elétrica pela Cemig no dia 02 de março de 2018.
Os trabalhos de ligação da energia elétrica externa postes e galpão teve inicio em 12 de março de 2018 - 1ª etapa com ampliação desta linha com previsão para 2019.
2º etapa realizada na primeira semana de fevereiro de 2019.



1.1.3 - Enchimento da base (abril/julho - 2018):








terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Hitorico

Fundado em 2004

Inaugurado em

Localizado na estrada de Tabooes no município de Lavras MG.

Distância do centro da cidade ate o sitio 13 Km.

Referencias de trajetos:

Trajeto estrada de terra pelo condomínio Samaúma, contornar a sub estação da Cemig pegando a estrada de terra sentido a Rodovia do Contorno, trecho de terra aproximado de 7 Km.

Trajeto pela Boca da Mata sentido Lavras a Ijaci, no trevo da Boca da Mata pegar a Rodovia do Contorno sentido São João D'Rei. Antes de chegar na balança aproximadamente 1000 metros entrar na estrada a direita o sitio fica a 800 metros desta entrada.

Trajeto pela rodovia 265 sentido Lavras a São João D'Rei entrar no viaduto sentido Ijaci, depois da balança a 1000 metros aproximado entrar na primeira estrada a esquerda, o sitio fica a 800 metros desta entrada.



INFRA ESTRUTURA:

Podemos considerar instalação da rede elétrica 220 Volts concluída na primeira semana de março de 2018; facilitando assim os recursos para iluminação externa e inicialização de monitoramento contra invasores.
Com este sistema implementado torna-se mais eficaz todos os trabalhos com relação a construção da sede, que já teve inicio em 2018. No próximo dia 31 (março) estaremos com mão de obra terceirizada para conclusão da base de alvenaria da sede.

Com a rede elétrica concluída teremos condições em um curto espaço de tempo a construção de uma casa de vegetação com sistema de irrigação automatizada, facilitando também a programação para construção do poço semi artesiano ao qual já esta definido o local para construção do mesmo e já se encontra com todo o sistema elétrico implantado alem de todo o sistema de rede hidráulica já instalado.

Em outubro de 2019 optamos pela perfuração de ´poço artesiano; visto que nossa demanda de água não teria muita garantia de atendimento com poço semi artesiano.
Tivemos a felicidade de um poço artesiano com produção de 18.000 litros de água por hora, o que nos deixou muito seguro com relação aos investimento já aplicados e com bastante projetos futuros.

Com relação ao sistema de esgoto, iniciamos em 29 de março de 2019; decidimos fazer com sistema de biodigestor da Fortlev. Criamos então a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) com capacidade de processamento de 600 litros diário, com predisposição para ampliação se necessário for.

Com a conclusão dos serviços de alvenaria no que diz respeito a base da casa, esta ficou concluída em julho de 2019, sendo que a parte de aditivo da ampliação da obra ficou com alvenaria no ponto de laje.

Ainda neste mesmo período agosto de 2019, iniciamos a alvenaria na entrada do sítio (portaria) com todo serviço de alvenaria de vedação concluída, incluindo uma boa parte de rede elétrica, rede de monitoramento e base de calçamento.





segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Tudo sobre a cultura da uva - videira


Agosto de 2013
     

Agosto de 2013


    Dezembro / Março de 2013 / 2014                                                                              




Dezembro / Março de 2013 / 2014 
     


Enxertia de garfagem no campo

A enxertia é feita um ano após o plantio das estacas do porta-enxerto (enxertia de inverno). Em regiões sujeitas à ocorrência de geadas tardias, a enxertia deve ser feita na última quinzena de agosto. O tipo de enxertia feita no campo é a garfagem simples, executada do seguinte modo: inicialmente, faz-se uma limpeza em torno do porta-enxerto para facilitar a operação de enxertia. A seguir elimina-se a copa a uma altura de 10 cm a 15 cm acima do solo, ficando, assim, um pequeno caule ou cepa. Após, com o canivete de enxertia, é feita uma fenda de 2 cm a 4 cm, na qual será introduzido o garfo da videira que se deseja enxertar. Para o preparo do garfo (enxerto), toma-se uma parte do ramo (bacelo) com duas gemas, de preferência com diâmetro igual ao do porta-enxerto. Com canivete bem afiado são realizados cortes rápidos e firmes em ambos os lados, de maneira que o garfo fique em forma de cunha, com largura maior para o lado que fica a gema basal (Figura 1). O comprimento da cunha deverá ser semelhante ao da profundidade da fenda feita no porta-enxerto.



É importante que o garfo, assim preparado, seja imediatamente encaixado na fenda do porta-enxerto, de tal maneira que as regiões da casca do porta-enxerto e do garfo (enxerto) fiquem em contato direto. Quando o diâmetro do porta-enxerto e do garfo for diferente, é fundamental que, no lado em que se situa a gema basal do garfo, ocorra o contato direto da casca das duas partes - enxerto/porta-enxerto (Figura 2). A seguir, enrola-se firmemente toda a região da enxertia com fita plástica, com cuidado para não deslocar o enxerto. Além da fita plástica pode ser usado ráfia ou vime, embora a fita plástica seja mais indicada por vedar bem os cortes da enxertia, evitando a entrada de água e terra (Figura 3). Quando a muda é preparada no local definitivo, crava-se uma estaca ou taquara (tutor) junto ao enxerto, de modo a conduzi-lo até o arame do sistema de sustentação (latada, espaldeira, etc.).

Após a pega da enxertia, deve-se acompanhar o desenvolvimento da muda mantendo os brotos do enxerto e eliminando-se os brotos que se originam do porta-enxerto, tomando-se o cuidado para não deixar a região do calo do enxerto sem a proteção da terra.

    Quando o enxerto estiver com uma brotação de, aproximadamente, 50 cm, deve ser observado se houve afrancamento, ou seja, se ocorreu emissão de raízes a partir do garfo (enxerto). Em caso positivo, as raízes devem ser cortadas com tesoura ou canivete. Nesta época, também deve ser observado se está havendo estrangulamento na região da enxertia, cortando a fita plástica se necessário. Realizadas estas operações, novamente, protege-se a região da enxertia até que se inicie o amadurecimento do ramo. A partir deste estádio pode-se eliminar a proteção do enxerto e soltar a fita plástica.
    Deve-se fazer o controle da formiga cortadeira e realizar os tratamentos fitossanitários, especialmente, do início da brotação em setembro até dezembro, quando doenças como antracnose e míldio ocorrem com maior freqüência. As operações de manejo do enxerto, tais como eliminação da brotação do porta-enxerto, desafrancamento e eliminação da proteção que cobre o enxerto, devem ser efetuadas, preferencialmente, em dias nublados.
    Ocorrendo a brotação das duas gemas do enxerto e quando estas alcançarem em torno de 1 m, elimina-se o broto mais fraco, amarrando o outro, freqüentemente, junto ao tutor, para evitar a sua quebra pelo vento.
    Quando a enxertia é feita em viveiro, onde a distância entre as mudas é em torno de 10 cm, não há necessidade de tutora-las e sim fazer o desponte dos ramos, sempre que atingirem em torno de 60 cm, de modo a engrossar o ramo principal e facilitar os tratamentos fitossanitários. As demais operações são as mesmas já mencionadas quando se forma a muda no local definitivo. As mudas permanecem no viveiro até o inverno seguinte, quando serão arrancadas e replantadas no local onde vai ser implantado o vinhedo.


Enxertia verde

    Esta modalidade de enxertia é efetuada durante o período vegetativo da videira sendo recomendada para a reposição de falhas da enxertia de inverno. Pode também ser empregada na renovação do vinhedo. A enxertia é feita por garfagem simples, nos meses de novembro e dezembro. Se feita mais tarde poderá ocorrer problema na maturação (lignificação) das brotações, principalmente, em localidades onde o outono é bastante frio.
    Consiste dos seguintes procedimentos: selecionar dois brotos do porta-enxerto conduzindo-os junto ao tutor e eliminando as demais brotações. Quando os ramos do porta-enxerto atingirem em torno de 5 mm de diâmetro e estiverem com boa consistência, verdes mas rígido, já poderão ser enxertados. A altura da enxertia é variável, dependendo do desenvolvimento do ramo, o qual deverá ser despontado a partir do quarto ou quinto entrenó, contados da extremidade para a base (Figura 5).
Todas as gemas do porta-enxerto devem ser eliminadas, deixando as folhas. O garfo da produtora com uma ou duas gemas (Figura 6) deve ter o mesmo diâmetro do ramo do porta-enxerto para facilitar a enxertia e a soldadura do enxerto.
A elaboração dos cortes é igual ao da enxertia de inverno já descrita. O enxerto deve ser amarrado com plástico fino (Figura 7) vedando totalmente a superfície, desde a região da enxertia até o ápice, ficando a descoberto apenas a(s) gema(s) do garfo (Figura 8). Após a enxertia, deve ser feito duas vistorias semanais eliminando-se os brotos que se originam do porta-enxerto. A brotação do enxerto deve ser amarrada freqüentemente para não quebrar com o vento. Também devem ser realizados os tratamentos fitossanitários, especialmente para o controle da antracnose e do míldio. Cerca de dois meses após a enxertia, afrouxar o amarrio para evitar o estrangulamento, permanecendo o enxerto coberto com plástico. A retirada definitiva do plástico deve ocorrer, em torno, de somente 90 dias após a enxertia. Efetuar estas práticas, de preferência, em dias nublados ou em fim de tarde.



                                                                                            

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Tudo sobre a cultura da manga





Preparo do solo

Com uma enxada ou arado, revolve-se o solo até a profundidade de 20cm. Dez a quinze dias depois, quebram-se os torrões, retiram-se os restos de raízes, tocos e pedras existentes. A terra da superfície da cova é misturada com 10 a 20 litros de esterco de curral bem curtido, 1000g de calcário, 500g de superfosfato simples e 100g de cloreto de potássio. Lança-se dentro da cova metade da terra misturada, e sobre esta acomoda-se a muda, uma vez removido o envoltório de plástico. Coloca-se a muda de tal modo que fique com seu colo ligeiramente acima do nível do terreno. A outra metade da mistura é utilizada para completar o enchimento da cova.

Adubação

Incorporam-se 5 a 10kg de esterco de curral, 100g de superfosfato simples e 50g de cloreto de potássio a cada 10m lineares. Em substituição ao esterco de curral podem ser usados 5 a 10kg de esterco de aves ou 1 a 2kg d e torta de mamona.

Colheita

A mangueira, quando enxertada e conduzida de acordo com os requisitos técnicos exigidos pela cultura, inicia a frutificação no segundo ano após o plantio. Mas a produção econômica ocorre só a partir do quarto ano. É importante evitar ferimentos na casca e pancadas nos frutos, acondicionando-os cuidadosamente em caixas. Estas devem ser mantidas à sombra.

Pragas

Moscas-das-frutas, broca da mangueira, ácaros, lagartas, cochonilhas, tripes, formigas cortadeiras, bicudo da semente da manga, cigarrinha e besouro amarelo.
Moscas-das-frutas - Os adultos da mosca-das-frutas do gênero Anastrepha medem em torno de 7mm. Seu tórax é marrom, podendo apresentar três faixas longitudinais mais claras. Os ovos, de cor branca leitosa, são introduzidas pelas fêmeas abaixo da casca dos frutos, de preferência ainda imaturos. No ponto onde a mosca deposita seus ovos pode ocorrer contaminação por fungos ou bactérias, o que resulta no apodrecimento local do fruto.
Controle - Medidas culturais, monitoramento, controle biológico, controle químico, resistência varietal, técnica do inseto estéril, tratamento pós-colheita e tratamento hidrotérmico.
Tratamento hidrotérmico - O tratamento hidrotérmico em manga visa o controle de moscas-das-frutas após a colheita e vem sendo efetuado pelos exportadores brasileiros desde 1991. O método consiste na imersão dos frutos em água a 46 °C por um tempo de 75 e 90 minutos para frutos com pesos máximos de 425 e 650g, respectivamente. Essa tecnologia foi aprovado pelo United States Departament of Agriculture - USDA em 1989, com base em dados de pesquisa com as espécies de moscas-das-frutas de importância quarentenária.
Medidas culturais - Eliminação dos hospederios alternativos (carambola, ciriguela, cajá, etc), retirada dos frutos infectados caídos no chão, para evitar que as larvas os deixem para empupar no solo.
Cochonilhas - A Essa praga suga a seiva de todas as partes verdes da planta, causando queda de folhas, secamento de ramos e o aparecimento de fumagina, em geral, provocando maiores danos em pomares com um a três anos de idade.
Controle - pulverização de óleo mineral misturado a um inseticida fosforado, evitando-se a aplicação nas horas mais quentes do dia e no período de floração.
Broca da mangueira - A larva do inseto penetra na região entre o lenho e a casca, abrindo numerosas galerias. É um besouro muito pequeno, de coloração castanha, medindo na fase adulta 1mm. Suas larvas são brancas; seu ciclo de vida tem a duração máxima de 30 e mínima de 17 dias. A progressão do ataque se faz dos ramos mais finos em direção ao tronco.
Controle - medidas culturais e controle químico.
Medidas culturais - Proceder ao corte e destruição (queima) de todos os ramos brocados ou secos. Evitar que as plantas sejam submetidas a estresse hídrico e nutricional prolongados.
Controle químico - Pulverizar os ramos e troncos afetados com parathion methyl; fazer a pulverização preventiva (com parathion methyl) das mudas a serem transplantadas, por ocasião do transplante do viveiro, até que recuperem a turgidez.
Ácaros - Há registro de várias espécies de ácaros das famílias Tetranychidae e Eriophydae responsáveis por danos causados em folhas e gemas de mangueiras em pomares comerciais. O ácaro da malformação (Eriophydae) provoca a morte das gemas terminais e laterais, formando superbrotamento. A planta apresenta-se raquítica e com a copa mal estruturada.
Controle - monitoramento, medidas culturais e controle químico.
Monitoramento - Os ácaros não são visíveis a olho nu. Manchas marrons ou pretas nas brácteas, na base dos botões florais, são os sinais de sua presença.
Medidas culturais - Podar e queimar os ramos com sintomas de malformação; nos viveiros, descartar e destruir as mudas com superbrotação.
Controle químico - Proceder à pulverização preventivas com produtos à base de enxofre molhável e quinomethionate, nos períodos favoráveis ao aumento das populações (épocas secas e de escassa precipitação).
Lagartas - a mais freqüente é a conhecida como bicho-de-fogo, sussuarana ou taturana.
Controle - monitoramento, medidas culturais e controle químico.
Monitoramento - Os ramos e as folhas devem ser periodicamente observados.
Medidas culturais - Os casulos aderentes aos ramos e troncos das árvores devem ser destruídos no caso de grande infestação.
Controle químico -Em condições normais não é necessário; nas grandes infestações, pulveriza-se com os produtos indicados para a cultura.

Preparo da semente
A semeadura deve ser feita o mais cedo possível, a fim de se obter maior percentagem de germinação e porta-enxertos mais vigorosos. Os frutos devem ser colhidos "de vez" ou maduros. Efetua-se o descascamento, a retirada da polpa, a lavagem das sementes e a secagem à sombra. Com o auxílio de uma tesoura de poda, extrai-se a casca que envolve a amêndoa.

Tratos culturais

Para obter mudas bem formadas e sadias faz-se, periodicamente, a eliminação manual da vegetação nativa, a escarificação (afofamento) do solo e a irrigação (durante o verão, pelo menos uma vez ao dia). O florescimento e a época de produção da mangueira podem ser antecipados artificialmente, mediante o uso de algumas substâncias químicas.
O produto mais usado com essa finalidade é o nitrato de potássio nas dosagens, de 1% a 8%. Embora apresente boa eficiência em todas essas dosagens, as de 2% a 4% são as mais utilizadas. Dissolve-se o produto em água e adiciona-se á solução um espalhante adesivo. Tem-se usado também o nitrato de amônio na dosagem de 1,5%, obtendo-se bons resultados sobre a indução floral, além de se evitar o problema de queimaduras das folhas. O etefon tem sido empregado em concentrações de 200 a 2.000ppm, podendo as dosagens mais altas causar desfolha. Mais comumente utiliza-se a dose de 200ppm e pode-se repetir a aplicação uma ou duas vezes, a intervalos de uma a duas semanas. Nos plantios irrigados pode-se usar o estresse hídrico para forçar a floração, ou seja, a suspensão da irrigação um a dois meses antes da época desejada para o florescimento.

Manga Palmer

Manga Haden



Manga Tommy


Manga Extrema



Manga Uba




















Tudo sobre as culturas de nozes e castanhas

1- Noz Pecan
Controle da erosão: plantio em nível ou cortando as águas; patamares ou banquetas, nos terrenos mais declivosos, capinas em ruas alternadas, roçadeira na época das águas.

Calagem: de acordo com a análise de solo, aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 70%. Aplicar o corretivo em todo o terreno, antes do plantio ou mesmo durante a exploração do pomar, incorporando-o através da aração e gradagem.

Adubação de plantio: aplicar, por cova, 2kg de esterco de galinha ou 10kg de esterco de curral, bem curtido, 1kg de calcário magnesiano, 160g de P2O5 e 60g de K2O pelo menos 30 dias antes do plantio. Em cobertura, a partir do início da brotação das mudas, ao redor da planta, 60g de N, em quatro parcelas de 15g, de dois em dois meses.

Adubação de formação: no pomar em formação, de acordo com a análise de solo e por ano de idade, aplicar 20 a 60 g/planta de cada um dos nutrientes: N, P2O5 e K2O, sendo a de N em quatro parcelas, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.

Adubação de produção: no pomar adulto, a partir do 10º ano, dependendo da análise de solo e da produtividade, aplicar anualmente 2 t/ha de esterco de galinha, ou 10 a 20 t/ha de esterco de curral, bem curtido, e 50 kg/ha de N, 20 a 40 kg/ha de P2O5 e 20 a 40 kg/ha de k2O. Após a colheita, distribuir esterco, fósforo e potássio, na dosagem anual, em coroa larga, acompanhando a projeção da copa no solo, e misturá-los com a terra da superfície. Dividir nitrogênio em quatro parcelas e aplicá-las em cobertura, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.

Outros tratos culturais: capinas e podas de limpeza; eliminação de ramos atacados pela broca.

Controle de pragas e doenças: tratamento de inverno com calda sulfocálcica concentrada e caiação do tronco; na vegetação: fungicida oxicloreto de cobre; inseticidas: fenthion, malathion e fosfina. O porte avantajado das plantas implica a necessidade de uso de pulverizadores de alta pressão para aplicação de defensivos; além disso, dificulta o controle das brocas dos ramos e dos troncos.

Colheita: março a abril; primeiras a partir do 6º ao 8º anos de instalação do pomar; colheita, por catação semanal, das nozes sob as plantas.

Produtividade: 500 a 1.000 kg/ha/ano de nozes.

Observações: devido à baixa produtividade que a nogueira-pecã tem mostrado nas nossas condições, não se recomenda o seu cultivo solteiro para fins comerciais. É necessário que se faça a consorciação com outras culturas, anuais ou perenes, que justifiquem um mínimo de rentabilidade na área utilizada. Entretanto, devido à excelência das nozes, é interessante que algumas plantas dessa nogueira estejam presentes nas propriedades rurais, para obtenção de safras para uso caseiro.
Elas são caducifólias, crescem de 25 a 40 metros em climas temperados e podem dar fruto por mais de duzentos anos. Possuem tronco ereto, casca inicialmente lisa, tornando-se áspera e fendida conforme o tempo. Suas folhas são compostas, longas (40 a 70 cm), pinadas com 9 a 13 folíolos (podendo chegar a 17), inflorescência é terminal, com flores, pequenas e esverdeadas. O fruto é uma drupa, agrupando-se em cachos com, normalmente, de três a sete unidades, com epicarpo que se separa do fruto, na maturação.
As árvores são, comumente, incompatíveis entre si pois grande parte das culturas são clones de árvores campestres, apresentando dicogamia incompleta. Assim, geralmente, duas ou mais árvores de diferentes culturas precisam estar presentes para haver a polinização.
fruto possui uma forma que vai da ovaloide à oblonga, entre uma faixa de 2,5 a 6 cm de comprimento e 1,5 a 3 cm de largura. Com coloração variando entre o marrom/castanho escuro e o cinza pardo, a sua casca possui uma espessura que varia de 3 a 4 mm.
A parte aproveitável do fruto, representa algo em torno de 40 e 60 %, sendo assim, é necessário em torno de 60 a 160 nozes para atingir o peso de 1 kg.
O espaçamento utilizado entre árvores gira em torno de 7 x 7 m até 10 x 10 m e a propagação da nogueira normalmente é realizada por enxertia de borbulhia no verão ou por garfagem no inverno, sobre porta enxertos oriundos de sementes. As amêndoas normalmente são consumidas na forma “in natura”, em bolostortas, entre outros.

1- Noz Macadâmia

Existem duas espécies comestíveis de noz macadâmia conhecidas, a Macadamia integrifolia e a Macadamia tetraphylla
A primeira espécie possui frutos lisos, esféricos, três folhas por nó, flores brancas e folhas novas verdes e bronzeadas.
Já a Macadamia tetraphylla possui frutos de casca rugosa, quatro folhas por nó, flores rosadas ou avermelhadas e folhas espinhosas. 
Macadamia intergrifolia tolera umidade baixas e temperaturas altas, também é menos exigente em adubação quando comparada a Macadamia tetraphylla. Sua desvantagem está no maior período de produção, exigindo varias colheitas e aumentando o custo de produção. 
Macadamia tetraphylla possui um período de produção menor, diminuindo custos de colheita, porém sua noz apesar de apresentar boa qualidade é um pouco mais adocicada. Suas amêndoas ficam pretas após o cozimento e torração, além disso, esta espécie possui espinhos nas folhas dificultando tratos culturais como a poda.
As mudas são feitas utilizando sementes de nogueira macadâmia, de cultivares vigorosos, com germinação ocorrendo entre 40 a 120 dias. Após a formação das mudas realiza-se a enxertia do tipo garfagem. Antes da enxertia pode ser feito o anelamento prévio dos ramos a serem enxertados na planta matriz, aumentando o pegamento. O plantio das mudas já enxertadas deve ser feito a campo, de preferência, na estação das águas, sendo utilizado espaçamento de 8 x 8 m no plantio convencional e 8 x 4 m para plantio adensado e, posterior raleio das plantas de acordo com o espaçamento adotado. O número de plantas pode variar de 156 a 312 plantas por hectare.
A macadâmia possui exigências climáticas parecidas ao café, citros e cana-de-açúcar. Para o plantio, o solo deve apresentar boa drenagem, matéria orgânica suficiente, pH de 4,5 a 6,5, o local de cultivo deve ser protegido de ventos fortes, pois causam rompimento dos ramos e retarda o desenvolvimento da produção e em terreno plano para facilitar a coleta das sementes. Necessita de 1250 a 3000 mm de chuvas anuais bem distribuídas durante o ano para uma boa produção, necessitando de irrigação em locais de chuvas escassas.
Antes do plantio deve-se preparar o solo realizando uma aração profunda e posterior gradagem. Juntamente com essas operações e, de acordo com a análise de solo, deve ser realizada a correção solo para elevação da saturação por bases (SB) a 70%. Também deve ser feita uma fosfatagem de preferência no sulco de plantio das mudas e caso necessário também é feita a gessagem posteriormente a calagem.
Na cova de plantio 40 x 40 x 40 cm devem ser aplicados 2 kg de esterco de galinha ou 10 kg de esterco de curral bem curtido, 1 kg calcário magnesiano, 160 g de P2O5 e 60 g de K2o, pelo menos 30 dias antes do plantio. A adubação de cobertura deve ser realizada ao redor das mudas no início da brotação, sendo utilizados 60 g de N em quatro parcelas de 15 g, de dois em dois meses. A adubação de formação deve ser feita de acordo a análise de solo, sendo necessário a aplicação de 20 a 60 g por planta de N, P2O5 e K2O, a adubação nitrogenada deve ser dividida em 4 parcelas durante 8 meses. Adubação de produção no pomar adulto, a partir do 8º ano, é feita conforme a análise de solo e a meta de produtividade, aplicando-se anualmente 2 t/ha de esterco de galinha, 10 t/ha de esterco de curral, bem curtido, e 50 a 100 kg/ha de N, 20 a 80 kg/ha de P2O5 e 20 a 80 kg/ha de K2o. Após a colheita, distribuir esterco, fósforo e potássio, na dosagem anual recomendada, em círculo, acompanhando a projeção da copa no solo e, em seguida, misturá-los com a terra da superfície. Dividir o nitrogênio em quatro parcelas, aplicadas em cobertura, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.
A utilização de cobertura morta (mulch) principalmente na fase de mudas da macadâmia é muito interessante, pois dificulta o crescimento de plantas daninhas, mantém a umidade do solo, diminui a evaporação de água, protege as raízes de temperaturas elevadas do solo e de exposição das raízes devido à erosão causada pelas chuvas e pelo vento. O consórcio de macadâmia e plantas forrageiras no meio da rua da plantação aumenta a proteção do solo quanto a compactação e erosões, essas forrageiras quando estão grandes são roçadas para dentro das linhas da plantaçãoservindo como mulch. A utilização de culturas intercalares de rápido retorno de produção são opções para obtenção de renda, até que o pomar se torne adulto e comece a produzir. Existem diversas opções para o plantio intercalar na cultura da macadâmia como: milho, feijão, tubérculos, citros, café, limão, maracujá e outros. Este consórcio é muito interessante para aumentar a fertilidade do solo como é o caso das plantas leguminosas, para aumentar o sombreamento do solo e diminuir a incidência de plantas daninhas e, também para proteger o solo contra erosões.
As variedades de macadâmia quando crescem com uniformidade, não ficam com a vegetação densa e fechada, mas sim formam árvores grandes e simétricas, e mesmo assim é recomendada a poda de formação ou corretiva nos dois primeiros anos de crescimento da planta, proporcionando uma estrutura forte e bem equilibrada para seu melhor desenvolvimento. Outro manejo a ser realizado nos pomares é a eliminação de ramos secos e quebrados devido à ação do vento e ou alguma praga ou doença presente.
No momento da colheita o solo deve conter o mínimo de plantas daninhas para facilitar a visualização das sementes no solo, pois as sementes são colhidas manualmente e quando já caíram no solo. Nas árvores é praticamente impossível distinguir as nozes maduras das imaturas, por isso não é aconselhável colher as nozes das árvores. Após o início da colheita, as nozes devem ser colhidas com bastante frequência, especialmente no período chuvoso, pois se permanecerem por muito tempo em contato com o solo sofrerão alterações como amolecimento e apodrecimento, podendo até germinar, e, além disso, servindo de alimentos para animais, podendo diminuir o número de nozes no solo e a produção.
A primeira colheita, de uma produção comercial, ocorre a partir do quarto ano de implantação do pomar. Estima-se uma produção de 5 a 10 toneladas por hectare em pomares adultos e bem conduzidos, dependendo do espaçamento adotado.
Durante o processo de catação, as nozes devem ser colocadas em baldes metálicos ou plásticos para não adquirirem odores estranhos. Após a catação são colocadas em sacos de juta e conduzidas para o local onde serão processadas ou armazenadas. No armazenamento de longo período, as nozes devem ser secas à sombra para diminuir sua umidade em até 15%.


Propriedades nutricionais

Para 100 g da noz crua possuem pouco mais de 9 g de proteína, 64 mg de cálcio, 410 mg de potássio, 60 g de gordura monoinsaturada - considerada boa para a saúde - e 4 g de gordura polinsaturada.

Tanto a macadâmia quanto as outras nozes são os alimentos vegetais com maior quantidade de antioxidantes. "Os cientistas descobriram que as nozes possuem 20,97 unidades de antioxidantes em cada 100 g. Isso representa 20 vezes mais que as quantidades presentes nas laranjas (1,14), nos espinafres (0,98), nas cenouras (0,04) ou nos tomates (0,31)."

Além dessa propriedade rejuvenescedora, a macadâmia tem a vantagem de fazer bem ao coração. "Comer um punhado duas ou mais vezes por semana, pode reduzir os riscos de doenças cardíacas fatais, e ajudar a diminuir o colesterol ruim (LDL). Além disso, as dietas vegetarinas podem ser enriquecidas com macadâmias, que são também uma fonte saudável de gordura não saturada, cálcio e proteína". No entanto, seu valor calórico é alto. A cada 30 g são encontradas 210 calorias.